O pioneirismo do país na vacinação

O pioneirismo do país na vacinação

As vacinas têm o papel de prevenir o acometimento por doenças infecciosas, aumentando a existência de cada pessoa ao evitar enfermidades graves e letais. No país, em 50 anos, a população teve um ganho de três décadas de vida.

Correio do Povo

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Com a incorporação da vacina da dengue ao seu arsenal de imunização, o Brasil se reafirma como um avançado polo de vacinação no mundo. Isso o torna referência quando o foco é prevenir doenças e salvar vidas. A aplicação em larga escala, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), salva algo em torno de 3 milhões de vidas por ano e há condições de ampliar sua abrangência para atingir aproximadamente mais 2 milhões. Os benefícios são tão grandes que se estima que, nos últimos 200 anos, as vacinas seriam o fator determinante para que a humanidade obtivesse um aumento no tempo de vida média de cerca de 30 anos, um lapso temporal extremamente significativo. No Brasil, esse mesmo tempo, graças a uma cultura ampla em prol da vacinação, foi atingido em apenas 50 anos.

As vacinas têm o papel de prevenir o acometimento por doenças infecciosas, aumentando sobremaneira a existência de cada pessoa ao evitar enfermidades graves e letais. A proteção no cotidiano ajuda a evitar males fatais, como sarampo, rubéola, caxumba, poliomielite, hepatite B, entre outras. Aliás, alguns deles já chegaram a ser totalmente erradicados, como é o caso do sarampo, só retornando por conta da diminuição da cobertura vacinal. De acordo com a OMS, as vacinas salvam quatro vidas por minuto, gerando uma economia de 250 milhões por dia aos cofres públicos. Todavia, tais conquistas entraram em risco quando os pais e responsáveis, diante de boatos e inverdades veiculados por notícias falsas, deixaram de levar seus filhos para receber as doses dos imunizantes.

No Brasil, todo o processo de aplicar as vacinas é ofertado sem ônus para a população pelo Sistema Único de Saúde (SUS), que também investe em pesquisa para descobrir novos antídotos contra doenças velhas e novas. O desafio agora é combater a desinformação e garantir uma vida saudável para todos, principalmente para crianças, adolescentes e jovens, que devem ter o direito crescer e viver com dignidade.


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DESDE 1º DE OUTUBRO 1895