Nesta semana, teremos o início de mais uma edição dos Jogos Olímpicos, em Paris, e, por certo, o mundo todo estará ligado neste evento que é o maior evento esportivo do planeta. São atletas de alto rendimento que estarão dando o melhor de si pelos seus países. O Brasil concorre com boas chances em muitas modalidades, como futebol feminino, vôlei, skate, judô, box, natação, entre outros. Essa festa do esporte vai congraçar povos num momento muito conturbado no cenário internacional, como no caso das guerras entre Ucrânia e Rússia, Hamas e Israel, bem como em meio a muitas tragédias climáticas que atingem diversos países, a exemplo do que ocorreu no Rio Grande do Sul. Em meio a tantos conflitos, é muito importante que haja essa união entre as delegações, com todos falando a linguagem da solidariedade e da paz entre as nações.
O legado das Olimpíadas é imensurável para cada um dos envolvidos e também para os povos dos seus respectivos países. É muito comum que praticantes de um determinado esporte afirmem que começaram a praticá-lo por conta de, ainda criança, se inspirarem nos seus ídolos dos ciclos olímpicos, iniciando assim suas trajetórias. Alguns viraram competidores de elite, outros incorporaram os benefícios dessa adesão ao seu dia a dia. O fato é que muitos se transformaram em verdadeiras lendas para seus admiradores, como é o caso do corredor jamaicano Usain Bolt ou da ginasta norte-americana Simone Biles.
Nesta edição, o Brasil vai enviar uma delegação de 277 atletas em 39 modalidades, o Time Brasil. Pela primeira vez na história, a maioria vai ser de mulheres, com 153. Isso representa 55% do total. Em Tóquio, em 2020, elas eram 47%. Tal representação só se tornou possível graças a políticas públicas como o Bolsa Atleta, um programa do Ministério do Esporte brasileiro criado em 2005, que patrocina individualmente atletas e para-atletas em competições nacionais e internacionais. A maior festa do esporte promete muita emoção e aprendizado para todos.