Semana de proteção à infância
Neste sentido de acolhimento e divulgação de questões específicas a serem enfrentadas, algumas que perduram por longo tempo, vem em boa hora o anúncio da Semana Nacional de Prevenção da Violência na Primeira Infância.
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Uma ideia bem disseminada entre os especialistas e que precisa ser assumida pela coletividade é a da extrema relevância de uma infância saudável na vida de qualquer pessoa. É por isso que essa faixa etária precisa ser bem protegida para que a criança venha a ser no futuro um adulto sem traumas e em condições de conviver com empatia com todos no seu entorno. Essa responsabilidade de proteção envolve o seu lar, a escola, sua comunidade, as instituições e o poder público. Trata-se de uma tarefa coletiva que não pode ser negligenciada, sob pena de direitos fundamentais de um ser humano em formação restarem negligenciados.
Diante dessa realidade, urge que haja publicidade sobre as demandas desse segmento vulnerável e sobre o que as entidades e órgãos públicos podem ajudar para que evitar abusos e maus-tratos. É muito relevante que cada cidadão e cada cidadã conheça, por exemplo, os canais para enviar denúncias às autoridades de casos em que seja necessária a intervenção estatal para livrar os infantes de um cotidiano de adversidades.
Neste sentido de acolhimento e divulgação de questões específicas a serem enfrentadas, algumas que perduram por longo tempo, vem em boa hora a Semana Nacional de Prevenção da Violência na Primeira Infância, voltada para reforçar o papel coletivo de proteger as crianças e enfrentar diversos tipos de violência, como agressão e negligência. Realizada anualmente entre 12 de outubro e 18 do mesmo mês, começou sábado e vai até esta sexta. O trabalho envolve, entre outros itens, a oitiva de profissionais da educação e da saúde para identificar ocorrências danosas. A promoção é do Ministério da Saúde e o papel do SUS nesse processo é estratégico.
Sem dúvida, é meritória essa campanha. Todos devemos estar vigilantes para que nossas crianças possam crescer e se desenvolver de forma adequada, recebendo a assistência devida. As condutas abusivas devem ser responsabilizadas, assim como se precisa reprovar as omissões de quem poderia ajudar a cuidar de quem ainda não pode se defender.