Vida mais longa, conquista de todos
São muitos os fatores que contribuíram para esse recorde crescente num panorama que se mantém e que aponta para novas superações no futuro. Entre eles, o SUS, as vacinas e hábitos saudáveis.
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A ciência tem cumprido um papel fundamental na qualidade de vida dos brasileiros, inclusive com reflexos no aumento da previsão do tempo a ser vivido. Na década de 40, uma pessoa nascia com a expectativa de viver 45 anos. Nos anos 80, essa estimativa passou para 62 anos. Nos anos 2000, chegou-se à estimativa de 70 anos. E essa perspectiva continua aumentando. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), houve um incremento de 0,9 ano em 2023 na comparação com 2022, quando o tempo médio estimado de vida era de 75,5 anos, fechando então em 76,4 anos. Os dados foram compilados e publicados nesta sexta-feira, 29, no DOU.
São muitos os fatores que contribuíram para esse recorde crescente num panorama que se mantém e que aponta para novas superações no futuro. Entre eles, podemos citar a busca por uma alimentação mais saudável, equipamentos colocados à disposição do público nas áreas urbanas para exercícios físicos, campanhas recorrentes sobre doenças nas quais se estimula a prevenção, como nos casos do Outubro Rosa e do Novembro Azul, incentivo a pesquisas de novos tratamentos, bem como a garantia do acesso universal e gratuito ao Sistema Único de Saúde (SUS). O SUS também é o responsável por um vetor determinante nesse avanço ao estabelecer o Programa Nacional de Imunizações (PNI), com a aplicação de vacinas valiosas, como foi no enfrentamento do sarampo, que chegou a ser erradicado. Sem esquecer o período da Covid-19, quando as vacinas foram implementadas com a maior celeridade possível para enfrentar o coronavírus.
Como se vê, as pessoas estão tendo uma existência mais alongada, podendo, dessa forma, desfrutar de um convívio mais gratificante com seus familiares e amigos. Isso evidencia a importância de se investir em pesquisas para a cura de diversas enfermidades, além da necessidade de apostar na prevenção, com exames e diagnósticos prévios. O fato de a vida ter se tornado mais longa demanda que ela seja usufruída com mais saúde, lazer e dignidade.