As críticas à AstraZeneca e o debate sobre uso emergencial de vacinas contra a Covid-19

As críticas à AstraZeneca e o debate sobre uso emergencial de vacinas contra a Covid-19

O Direto ao Ponto conversou com a doutora em neurociências Mellanie Dutra Fontes

Correio do Povo

publicidade

Com financiamentos milionários e um trabalho exaustivo de cientistas, laboratórios estão desenvolvendo possíveis vacinas contra a Covid-19 em prazos recordes. À medida em que os resultados preliminares da fase 3 dos testes clínicos (a última antes da produção final) são apresentados ao mundo, as empresas articulam também por liberação emergencial para distribuição de seus imunizantes junto às agências nacionais de regulação. É o movimento que analistas esperam por parte da Universidade de Oxford e do laboratório AstraZeneca, que desenvolvem conjuntamente a vacina ChAdOx1 nCoV-19.

O Laboratório divulgou na segunda-feira que a eficácia média da vacina foi de 70%, mas o número varia entre 62% e 90% dependendo de como as doses são administradas. A notícia conseguida por momentos de felicidade no Brasil, que fechou acordo para compra e produção do produto. Contudo, a forma de divulgação dos dados recebeu críticas de comunidade científica internacional, que apontou erros e inconsistência. Nesta quinta, o CEO da AztraZeneca Pascal Soriot informou que novos testes devem ser iniciados para sanar quaisquer problemas. Ele estima que isso não influenciar a ação de regulação na Inglaterra e na União Europeia. O Brasil não foi mencionado. 

Para discutir esse tema, o Direto ao Ponto recebe Mellanie Dutra Fontes, mestre e doutora em neurociências pela Ufrgs, atualmente pós-doutora em Bioquímica pela mesma universidade. A pesquisadora também é idealizadora e coordenadora da Rede Análise Covid-19.

Ouça


Mais Lidas

Correio do Povo
DESDE 1º DE OUTUBRO 1895