Urbes mais ecológicas no futuro

Urbes mais ecológicas no futuro

O desequilíbrio ambiental, que se repete no país, está no foco de uma iniciativa do governo federal que visa encaminhar medidas para tornar as cidades brasileiras mais ecológicas com um plano para ser implementado até 2040.

Correio do Povo

publicidade

A elevação da temperatura global exige dos governantes medidas mais efetivas como forma de mitigar danos e buscar amenizar a escalada de agressão ao meio ambiente causada por desmatamentos e por uso de fontes fósseis que liberam gases poluentes, além de outras condutas que agravam a situação do planeta, como os baixos níveis de reciclagem, como no caso dos plásticos. Esse panorama, que se repete no Brasil, está sendo foco de uma iniciativa do governo federal que visa encaminhar medidas para tornar as cidades brasileiras mais ecológicas com um plano para ser implementado até 2040, com investimentos na ordem de R$ 667 bilhões.

Entre outras medidas, o Plano de Transformação Ecológica (PTE) prevê o programa Periferia Viva, voltado para a urbanização de favelas, ações de drenagem urbana e contenção de encostas e obras de esgotamento sanitário. Também estão na pauta o incentivo para novas tecnologias, fomentando pesquisas que envolvam soluções energéticas no segmento de mobilidade urbana, dando concretude a mais esse eixo que integra o plano de transformação ecológica.

De acordo com a ministra Marina Silva, nesse contexto, é preciso aumentar a produtividade agrícola com práticas não predatórias, buscando o melhor custo-benefício. Outras formas propostas pelo plano preveem o fortalecimento da Política de Desenvolvimento de Biotecnologia, por meio do Centro de Bionegócios da Amazônia (CBA), visando ao desenvolvimento de produtos e negócios que constituam ativos ambientais, valendo-se de recursos orçamentários do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico para pesquisa e inovação em sustentabilidade.

Diante da realidade de um país em que 80% da população vive em áreas urbanas, com grande consumo de recursos naturais, não renováveis, o caminho a ser seguido deve necessariamente englobar energias limpas, reaproveitamento de excedentes por meio da logística reversa, tratamento de descartes, entre outros itens. Cada nação não pode se abster de fazer a sua parte.


Mais Lidas

Correio do Povo
DESDE 1º DE OUTUBRO 1895