.JPG?f=4x3&q=0.9&w=900&$p$f$q$w=f441a8e "Família aproveita a tranquilidade da cascata do Garapiá, em Maquiné")
Em uma temporada de Verão marcada, até o momento, pela presença de águas-vivas nas praias gaúchas, os turistas encontram em outras belezas naturais da região um refúgio para aproveitar o veraneio. Apesar do Litoral Norte ser muito conhecido pela tradicional e movimentada faixa de areia na beira do mar, uma grande quantidade de cachoeiras, marcadas pelas paisagens incríveis e trilhas repletas de aventura, também tornam a região um lugar único e cheio de possibilidades para quem busca por lazer.
Localizada nas proximidades de um dos principais pontos turísticos de Osório, a cascata da Borússia é um refúgio natural e uma opção para quem busca por complementar o passeio na localidade do Morro da Borússia. A cascata fica dentro de um sítio de mesmo nome, que ainda oferece áreas de lazer, descanso, churrasqueiras e o acesso à água refrescante de um córrego.
A professora Simone Beatris da Rosa, de 37 anos, moradora de Montenegro, aproveitou o passeio na região para levar os filhos para uma aventura única. “Estávamos procurando um lugar mais sossegado, mais tranquilo e no meio da natureza para as crianças poderem relaxar, pois o Litoral Norte é muito agitado. É a nossa primeira vez aqui e estou achando o lugar muito bom e lindo. Com certeza vamos voltar. Nós estávamos na praia, mas decidimos fugir um pouco de lá por conta das águas-vivas. E aqui está mais relaxante”, contou.
Segundo Marli Bertoli, de 71 anos, uma das proprietárias do Sítio Cascata da Borrúsia, conta que a criação do camping ocorreu em função do uso da área por parte de turistas. “As pessoas já entravam para aproveitar e então não tinha mais como dizer para não aproveitarem a cascata. Por isso, optamos por criar um ponto turístico e rural, além de continuar a preservar a beleza natural que temos para oferecer. É uma época do ano bem movimentada, o pessoal fica até o final do dia. Acredito que eles gostam da tranquilidade e da energia positiva daqui”, completou.
O ingresso para acessar o sítio e a cascata custa R$ 20 por pessoa. Crianças menores de 10 anos são isentas do valor mediante apresentação do documento. Na temporada de Verão, um guarda-vida civil atual na cascata para prevenir acidentes.
SÍTIO CASCATA DA BORRUSIA
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Cartão-postal no interior de Maquiné
Depois de percorrer um trecho de 21km de estrada de chão no interior de Maquiné, além de caminhar por um trajeto de cerca de 600 metros, um dos cartões-postais mais belos da região vem aos olhos. Trata-se da cascata do Garapiá, com a sua exuberante queda de água de 12 metros de altura. É um local que mescla o verde da área de mata fechada com as pedras características de uma cascata, proporcionando uma piscina natural de água cristalina.
Para acessar o local, o valor do ingresso é R$ 15 por pessoa. O funcionamento é das 8h30min às 18h. Parte do trajeto feito em estrada de chão crua o rio Forqueta, proporcionando também paisagens belas, além do contato com a natureza.
Mesmo estando no Litoral Norte com a família faz quatro dias, o morador de Porto Alegre, Cristiano Müller, de 52 anos, conta que ainda não conseguiu levar as filhas para a praia por conta do temor das águas-vivas. Por isso, aproveitou o dia de céu limpo para visitar mais uma vez a cascata do Garapiá. “Todo ano nós vimos para cá e é sempre uma diversão. Nós sabemos que a região é repleta de muitos lagos e muitas cachoeiras. Aqui dá para vir de carro, tem a trilha e tem uma energia boa, principalmente para começar esse ano novo”, relatou.
CASCATA DO GARAPIÁ EM BARRA DO OURO -MAQUINÉ
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Cascata nas proximidades da BR 101
Quem trafega pela BR 101 entre Osório e Maquiné tem como um dos principais atrativos a passagem pelo Túnel do Morro Alto. Entretanto, são poucas as pessoas que sabem que, ali perto da entrada do túnel, na localidade de Aguapés, está localizada uma cascata ainda quase intocada. São cerca de 600 metros entre a rodovia e a entrada da propriedade por onde é possível visitar a cascata. O trajeto pode ser feito a pé, como uma trilha.
Por ser pouco desbravada, a cascata de Aguapés acaba por oferecer maior dificuldade de acesso se comparada com as anteriores. Trata-se de uma trilha fechada e íngreme de cerca de 50 metros, que passa por dentro da propriedade do aposentado João Batista da Rosa, de 68 anos, mas que reside no local há 52 anos. Segundo ele, é durante o Verão que as visitas tornam-se mais frequentes. Em alguns casos, principalmente para pessoas que ainda não conhecem a cascata, ele indica o melhor caminho até o local.
“Morar aqui do lado da cascata é muito bom. É a natureza, não tem como achar ruim. Aqui eu sou feliz. Para vir até aqui, o pessoal desce por conta. Não existe guia. Ainda assim, os turistas aproveitam bastante. Todos adoram muito. Antes eu também descia para tomar banho, mas atualmente, com problemas na coluna, tento evitar. Mas a natureza é bela, não tem como reclamar, só agradecer por essa beleza”, finalizou.
