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Pelo menos três caravelas-portuguesas são encontradas na beira-mar de Nova Tramandaí

Corpo de Bombeiros diz que baixa ocorrência não traz nenhum risco aos banhistas

Corpo de Bombeiros diz que baixa ocorrência não traz nenhum risco aos banhistas | Foto: Ceclimar / Divulgação / CP

Pelo menos três caravelas-portuguesas – organismo marítimo – foram encontradas por guarda-vidas, na última sexta-feira, próximas a duas guaritas no balneário de Nova Tramandaí, no Litoral Norte do Rio Grande do Sul. Segundo o major Antunes, responsável pela Operação Verão no Litoral gaúcho, a baixa incidência do animal não traz nenhum risco aos banhistas. Ainda segundo Antunes, a probabilidade é que o animal tenha vindo de Santa Catarina – com grande registro de aparições nesta época do ano – e tenha chegado ao litoral gaúcho já sem vida. Os guarda-vidas seguem monitorando as praias diariamente e sinalizando, com bandeiras roxas, pontos da praia onde os banhistas devem ter mais atenção. 

As caravelas-portuguesas, de cor azulada, encontradas, segundo o major, tinham de 30 a 40 centimentos de um único filamento. Os cuidados e as medidas de saúde com o animal são os mesmos da água-viva. Ambos provocam queimaduras, com sensação de ardência e desconforto, ao entrar em contato com a pele. Entretanto, a caravela-portuguesa pode provocar uma reação alérgica mais intensa. 

Sobre o recebimento de um novo lote de vinagre, após o estoque ter esgotado na última semana de dezembro, o major Antunes disse que o produto ainda não chegou nas guaritas. Segundo ele, a previsão é para esta semana. Enquanto isso, a recomendação é que os banhistas carreguem seu próprio vinagre, dentro de um borrifador, para a praia. 

Veja algumas dicas

• Após o primeiro sinal de desconforto ou ardência na pele saia imediatamente da água;
• Esfrie o local com a própria água do mar;
• Não use água da torneira para esfriar o local. A presença do cloro na água potencializa a queimadura. Se for usar gelo no local, enrole-o em uma sacola plástica para não haver o contato direto com a pele;
• Não tentar remover a água-viva, caso ela fique presa na pele. A remoção de forma errada pode aumentar a queimadura. A remoção do animal só é feita pelo guarda-vida na guarita da praia;
• Não mexa em nenhuma água-viva que estiver na areia. Mesmo fora d'água, ainda pode haver possibilidade de queimadura;
• Após os primeiros socorros, procure um médico – principalmente se a queimadura for em crianças. Nenhuma medida substitui o cuidado médico;
• Borrife vinagre sobre a queimadura para aliviar os sintomas de ardência.

 

Correio do Povo