Projeto Futpraia leva solidariedade, esporte e nomes consagrados a Xangri-Lá

Projeto Futpraia leva solidariedade, esporte e nomes consagrados a Xangri-Lá

Centro de Treinamento local foi homenageado e recebeu um kit com fardamento e outros brindes

Franceli Stefani

Ex-jogador da dupla Gre-Nal, Tinga é o organizador do Futpraia

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O verão amplia a realização de diversos eventos no Litoral Norte. O #Futpraia, por exemplo, levou solidariedade, esporte e nomes consagrados do futebol gaúcho à orla. A ação reuniu atletas como Tinga, Magrão, Dinho, Clayton, Danrlei, Vinícius, Lauro, entre outros. O Centro de Treinamento Xangri-Lá, uma escolinha de futebol que realiza trabalho social na cidade, foi homenageado e recebeu um kit com fardamento e outros brindes para os participantes.

De acordo com Willian Assis, integrante da comissão organizadora, a partida levou centenas de pessoas à beira da praia de Atlântida. “A proposta foi promover um momento diferente para veranistas e também para os moradores da cidade”, destaca. A também organizadora Laura Pandolfo destacou que a programação também contou com competição de embaixadinhas, torneio de bola na trave, desafio do pênalti tonto e quizz com desafios do mundo esportivo.

Anfitrião do #Futpraia, Tinga participou da entrega dos materiais ao coordenador e treinador do Centro de Treinamento Xangri-Lá, Antônio Moacir Borges Martins. “Acredito muito na inclusão através do esporte. Eu fui formado como pessoa através dele. Sempre que há eventos com a causa social em foco, sempre procuro participar”, afirma.

Moacir frisa que o material ajudará a instituição, que vive há 15 anos através de doações da comunidade. “Eu iniciei o projeto quando era disputado o Genoma Colorado, depois fomos para o salão. A gente reúne a gurizada para tirar ela da rua. Com a cabeça ocupada, menos tempo para fazer besteira eles têm”, garante.

Conforme o coordenador, atualmente, são atendidas 65 crianças de 4 a 15 anos. “A gente recebe apoio de alguns membros do município, a maioria das crianças vive em situação de vulnerabilidade”, diz. De acordo com ele, é preciso investir na formação e na educação. “Transmito o que costumam dizer, que nossas crianças são o futuro do Brasil, mas se a gente não cuidar delas, que futuro teremos?”, questiona.

O menino Gabriel L.C., de 10 anos, é um dos alunos de Moacir. “Eu amo futebol e gosto muito do Tinga. Acho muito bom ir para a escolinha, aprendemos muita coisa, além de jogar bola”, afirma.

Correio do Povo
DESDE 1º DE OUTUBRO 1895