A virada dos picolés

A virada dos picolés

De opção comum para se refrescar no verão à preferência unânime

Rafa Martins

A famosa paleta de morango recheada com leite condensado, sucesso justificado pela foto

publicidade

Tudo bem que os buffets de sorvete até podem continuar com o seu lugar cativo nos calçadões do litoral, mas nada tem mais a cara desta alta temporada do que os picolés. Ou, melhor, as paletas. A onda de sabor no palito voltou a ganhar força, em partes, graças à chegada das paletas mexicanas no Brasil, há quatro anos, que nada mais são do que picolés com formatos mais avantajados do que os comuns e com diferentes recheios, na maioria naturais, livres de conservantes. As paletas custam, em média, de R$ 6 a R$ 10. Mesmo sendo quase o dobro dos industrializados, é bem comum encontrar filas pelos quiosques, principalmente nos shoppings. 

E em meio a toda uma enxurrada de marcas que apareceram nos últimos dois anos, incluindo a mais famosa, Los Paleteros (que só em Porto Alegre já conta com cinco franquias), a diversidade de sabores é o que acaba chamando mais a atenção e enchendo os olhos do público: vai do morango com leite condensado à torta de limão passando por ameixa preta e paçoca, incluindo aqueles sem lactose. Isso sem falar na linha alcoólica que a Creäm, empresa que desenvolve sabores de picolé desde 2012, está lançando neste mês de janeiro: Caipirinha, Sex On The Beach, Piñacolada, Marquerita, Espumante com Morango e Marula. “Buscamos identificar os drinks mais apreciados pra desenvolver essa linha, e procuramos manter o sabor o mais fiel possível”, explica Hermes Fortes, da Creäm, que acaba de expandir o negócio, com um quiosque no The Movement Food Park, na praia de Atlântida.

Picolé na noite

Essa ideia de migrar os drinks para o palito surgiu justamente por causa dos novos lugares onde o picolé vem sendo oferecido com total sucesso, como os eventos e as baladas. Em algumas festas temáticas de Porto Alegre, não só os picolés com álcool, como as paletas estão se tornando corriqueiros. “No lançamento da temporada de verão da Wood's [balada sertaneja] tínhamos as paletas e o pessoal consumiu muito. Estamos levando os picolés para eventos e festas temáticas e a aceitação está sendo ótima”, garante Boka Carneiro, produtor cultural da Capital.

E os sacolés, quem lembra? 

Seguindo os mesmo passos do picolé, outro hit de verão que voltou a dar as caras é o geladinho, mais conhecido por aqui como sacolé. Em São Paulo, um casal de primos “gourmetizou” a ideia e desenvolveu novos sabores. Tem desde limão siciliano com alecrim, maracujá com gengibre, morango com nutella até os alcoólicos, batizados de “sacolés drinks”. O mais interessante da história é que além de todo o cuidado em oferecer sabores diferenciados, eles saem a vender os sacolés pelas ruas de bicicleta. Alguma dúvida de que a iniciativa vai ganhar mais adeptos ainda neste verão?

Mais Lidas

Guia de Programação: a grade dos canais da TV aberta deste domingo, dia 28 de abril de 2024

As informações são repassadas pelas emissoras de televisão e podem sofrer alteração sem aviso prévio

Correio do Povo
DESDE 1º DE OUTUBRO 1895