Após tuítes racistas, marcas encerram parceria com Júlio Cocielo
Internautas resgataram outras publicações de conteúdo preconceituoso do youtuber
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Após a enxurrada de críticas, ele publicou uma nota se desculpando, justificou suas publicações e excluiu os tuítes antigos. As desculpas não foram suficientes para melhorar sua imagem - o que virou um problema para as marcas que fazem ou já fizeram ações publicitárias com ele. Consumidores começaram a pedir publicamente nas redes sociais posicionamentos das empresas, e já houve retorno. Em nota enviada ao E+, a Adidas comunicou que, por repudiar "todo e qualquer tipo de discriminação, decidiu suspender a parceria com o youtuber Júlio Cocielo".
Já o Itaú disse que o youtuber "não faz mais parte" de qualquer ação publicitária e que a empresa "repudia toda e qualquer forma de discriminação e preconceito", e espera que "o respeito à diversidade sempre prevaleça". A Coca-Cola, que já realizou algumas ações publicitárias pontuais com o youtuber, declarou que não tem mais qualquer ligação com o youtuber e que "não tem planos para futuras parcerias", ressaltando que repudiam "qualquer forma de racismo, machismo, misoginia e homofobia" e que "o respeito à diversidade é um dos principais valores da companhia".
O McDonald's, que também já realizou ações com o youtuber, disse apenas que "não tem nenhuma relação comercial com ele". No Twitter, o Submarino disse que "repudia veementemente qualquer manifestação racista e tomará as providências necessárias", e retirou a campanha em que Cocielo aparecia do ar.