A 68ª Feira do Livro de Porto Alegre terá a volta de todos os componentes que a fazem um dos eventos literários a céu aberto da América Latina: a Praça da Alfândega, os livros, os autores, o povo com a volta do formato presencial integral. Segundo a Câmara Rio-Grandense do Livro (CRL), a expectativa é de reunir mais de 1,5 milhão de visitantes - 200 mil a mais do que a edição de 2019 - em mais de mil atividades, mais de 550 autógrafos em 19 dias de feira.
A solenidade de abertura acontece às 19h, no Teatro Carlos Urbim, com as presenças do patrono Carlos Nejar e do presidente da CRL, Maximiliano Ledur. Serão mais de 150 escritores e uma intensa programação literária na Praça da Alfândega, que terá 71 bancas de livreiros e instituições até o dia 15 de novembro.
“Depois de dois anos com programações remotas ou híbridas, a Feira volta a ocupar a Praça da Alfândega proporcionando ao leitor a experiência única de poder ter contato com os livros, folheá-los, além de ter a oportunidade de encontrar seus autores favoritos e compartilhar experiências”, afirma Ledur.
Na programação para adultos serão 76 atividades com foco em grandes lançamentos do ano, com autores que escrevem sobre temas de interesse da sociedade, como diversidade, inclusão, sustentabilidade, filosofia, e a literatura. Serão 60 escritores gaúchos, como Clara Corleone, Letícia Wierzchowski, Júlia Dantas, Taiane Martins, Daniel Galera e Samir Machado de Machado. O evento contará com 20 escritores de outros estados, com destaque para Noemi Jaffe, Renato Noguera e Cida Bento. Entre os estrangeiros, o destaque é o norueguês Geir Gulliksen (“ História de um casamento”) e a best-seller argentina Florencia Bonelli (“O feitiço da água”).
A literatura indígena estará presente. O escritor e indigenista Daniel Munduruku, a cordelista indígena Auritha Tabajara e o escritor e palestrante Olívio Jekupé farão encontros com alunos do ensino fundamental.
Saiba como se localizar na Feira do Livro:
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