Luiz Coronel lança hoje textos ‘zapeados’
Escritor autografa “Homo Zapiens”, livro com poemas criados em mensagens de WhatsApp, nesta terça-feira, às 19h, no Foyer do Theatro São Pedro
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Nesta terça-feira, dia 9 de abril, às 19h, Luiz Coronel lança “Homo Zapiens”, no Foyer Nobre do Theatro São Pedro (Praça Mal. Deodoro, s/ nº). A publicação, que marca a celebração dos 85 anos do poeta bageense, ganhou apresentação de Sergius Gonzaga e Carlos Nejar, além de pareceres de leitores sobre os “videopoemas” que Coronel divulga nas redes sociais.
O lançamento conta com uma entrevista com o autor, uma sessão de autógrafos, vin d’honneur e a distribuição gratuita de exemplares.
A obra traz 85 poemas divididos em 12 “instâncias literárias” de temáticas distintas. Junto a cada poema, uma série de “projeções poéticas” que formam mais de 500 pequenos textos, que foram criados como mensagens de WhatsApp, fator que dá origem ao nome do livro.
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Para a apresentação do livro, a edição reúne textos de dois grandes nomes das letras: Sergius Gonzaga e Carlos Nejar. Crítico literário e professor de literatura, Sergius Gonzaga avalia a presente produção de Coronel: “Neste livro, ele mostra seu lado criativo, veiculando ‘videopoemas’, com alto e crescente índice de visualizações. É um autor que nos revela, a cada dia, a urgente e inadiável necessidade da poesia em todas as linguagens que ela possa comparecer.”
Nejar resume a obra de Coronel: “É um grande poeta gaúcho. Indicado, esteve na Residencia de Estudiantes, de Madrid, Espanha, onde conferenciou e foi traduzido na língua de Cervantes. Autor de um poema épico sobre a Revolução Farroupilha, é o maior letrista da canção nativa, prosador de primeira linha, com livros de poesia infantil, crônicas com visão nova do Brasil, notável contador de causos, dentro da tradição de Simões Lopes Neto.”
Ao final do livro, é possível conferir 85 comentários sobre os “videopoemas” que o poeta produz e veicula em suas redes sociais. “Homo Zapiens” marca os 50 anos de literatura do autor, festejados em 2023, desde o primeiro livro, “Mundaréu” (Garatuja, 1973).