Hiltor Mombach

As duas contas para o Inter não ser rebaixado

Instabilidade emocional e resignação marcam o time neste momento no Brasileiro

Ramón Díaz vive matemática complicada no Inter
Ramón Díaz vive matemática complicada no Inter Foto : RICARDO DUARTE / INTER / CP

Some a instabilidade emocional escancarada na derrota por 1 a 0 para o Bahia ao futebol resignado de quem parece aceitar o risco de rebaixamento e que marcou a derrota por 1 a 0 diante do Fluminense e o torcedor terá um quadro perfeito do Inter atual.

Faço aqui dois cálculos, um otimista levando em conta os números atuais, e outro pessimista tomando como base a média história para não ser rebaixado.

Veja se encontra pontos suficientes.

Pela média atual quem chegar aos 42 pontos se salva.

Pela média histórica serão necessários 46 pontos.

O Inter tem 35 pontos.

Com mais sete dos 24 pontos que ainda disputará, aproveitamento de 29,1%, passará pela média atual.

Pela histórica precisaria de mais 11 pontos, aproveitamento de 40.7%.

O aproveitamento atual é de 38%.

Restantes

Jogos que faltam em casa: Atlético-MG, Bahia, Santos e Bragantino.

Fora: Vitória, Ceará, Vasco e São Paulo. Para buscar 11 pontos precisaria de três vitórias e dois empates.

Complicado para um time que em 30 partidas ganhou apenas nove.

Para buscar sete pontos, de duas vitórias e um empate.

Assustador

A matemática assusta mais diante de um quadro que se arrasta vai algum tempo.

Sabe-se agora que Roger não tinha culpa.

Entrou Ramón Díaz Ramón e o Inter conseguiu sábado a façanha de piorar em relação a ele mesmo.

A apatia dos jogadores, a resignação, chama a atenção.

Mais Lidas