Some a instabilidade emocional escancarada na derrota por 1 a 0 para o Bahia ao futebol resignado de quem parece aceitar o risco de rebaixamento e que marcou a derrota por 1 a 0 diante do Fluminense e o torcedor terá um quadro perfeito do Inter atual.
Faço aqui dois cálculos, um otimista levando em conta os números atuais, e outro pessimista tomando como base a média história para não ser rebaixado.
Veja se encontra pontos suficientes.
Pela média atual quem chegar aos 42 pontos se salva.
Pela média histórica serão necessários 46 pontos.
O Inter tem 35 pontos.
Com mais sete dos 24 pontos que ainda disputará, aproveitamento de 29,1%, passará pela média atual.
Pela histórica precisaria de mais 11 pontos, aproveitamento de 40.7%.
O aproveitamento atual é de 38%.
Restantes
Jogos que faltam em casa: Atlético-MG, Bahia, Santos e Bragantino.
Fora: Vitória, Ceará, Vasco e São Paulo. Para buscar 11 pontos precisaria de três vitórias e dois empates.
Complicado para um time que em 30 partidas ganhou apenas nove.
Para buscar sete pontos, de duas vitórias e um empate.
Assustador
A matemática assusta mais diante de um quadro que se arrasta vai algum tempo.
Sabe-se agora que Roger não tinha culpa.
Entrou Ramón Díaz Ramón e o Inter conseguiu sábado a façanha de piorar em relação a ele mesmo.
A apatia dos jogadores, a resignação, chama a atenção.
