Inter e a "Operação Bolívia"

Inter e a "Operação Bolívia"

Colorado monta a estratégia para encarar o Bolívar na altitude (3.600 metros) de La Paz no primeiro jogo das quartas de final da Libertadores

Hiltor Mombach

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O Inter monta a estratégia para encarar o Bolívar na altitude (3.600 metros) de La Paz no primeiro jogo das quartas de final da Libertadores.
Os jogos de ida serão disputados entre os dias 22 e 24 de agosto; já os de volta serão jogados entre 29 e 31 do mesmo mês.

O Bolívar eliminou o Athletico-PR nos pênaltis.
Lá, fez 3 a 1.
Aqui, levou 2 a 0.

O Inter avalia duas opções no momento.
Uma é chegar com alguns dias de antecedência para aclimatação. 
O problema será manter os jogadores na concentração por cinco, seis dias. 

A outra opção é chegar em La Paz horas antes da partida. 
Foi isto que fez a Seleção Brasileira na Copa América de 1997, quando levou a taça ao aplicar 3 a 1 na Bolívia.
Até a hora do jogo, ficou em Santa Cruz de La Sierra. 

Em 2002, a Seleção montou a "Operação Bolívia.
Ficou apenas 6 horas em La Paz e alugou balões de oxigênio para jogo na altitude.
A delegação voou e ficou em Santa Cruz de La Sierra na véspera do jogo e só desembarcou na cidade a 3.600 metros três horas antes da bola rolar. 

O Bolívar conta com o “doping ambiental”.
O técnico da seleção brasileira, Mario Jorge Lobo Zagallo, disse que a equipe só conseguiu ganhar o título da Copa América diante da Bolívia porque "utilizou a estratégia perfeita" para se jogar na altitude de La Paz.

"O Brasil foi inteligente. 
Não podíamos manter o padrão ofensivo dos outros jogos.
Foi a vitória da estratégia. Se entrássemos na correria da Bolívia, perderíamos.
Não caímos na armadilha que os outros times caíram quando jogaram contra a Bolívia. 
Também não ficamos chorando por causa da altitude como outros fizeram."


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