Taline Oppitz

Eduardo Leite diz que União não precisa de PEC para liderar reação ao crime

Governador gaúcho utilizou-se do programa desenvolvido no Estado para fortalecer o combate à criminalidade

Eduardo Leite diz que União não precisa de PEC para liderar reação ao crime
Eduardo Leite diz que União não precisa de PEC para liderar reação ao crime Foto : Mauricio Tonetto / Secom / CP

O governador Eduardo Leite (PSD) afirmou, nesta segunda-feira, que o governo federal não precisa da PEC da Segurança para liderar e avançar na reação ao crime organizado no país. “A segurança precisa estar na prioridade de gestão direta daquele que deve liderar o processo, que é o presidente da República. Não é verdade que o governo federal precise de uma PEC para exercer suas responsabilidades. A Constituição já confere todas as atribuições necessárias para promover a integração entre as forças de segurança e o sistema judicial”, disse o governador, durante palestra na Associação Comercial de São Paulo.

Segundo ele, a pauta da segurança precisa estar “no centro da agenda de liderança do país”. Mencionando a Operação Contenção, que deixou 121 mortos, sendo quatro policiais, no Rio de Janeiro, na última terça-feira, o governador defendeu a urgência de integração e governança no enfrentamento ao crime organizado.

No evento, Leite apresentou o programa RS Seguro, que vem levando à quedas recordes nos índices de criminalidade no Estado. Ele destacou que a iniciativa é uma referência de política pública que pode inspirar o país. Estruturado sobre as premissas de integração, inteligência e investimento, o programa permitiu ao Rio Grande do Sul alcançar reduções históricas nos índices de criminalidade.

“A integração foi a base do nosso trabalho. Reunimos mensalmente as polícias, o Ministério Público, o Judiciário e órgãos federais em um ambiente de confiança e cooperação, em reuniões que lidero presencial e diretamente. Sem nova lei, sem PEC. O resultado é que tivemos reduções de até 80% em roubos ao comércio, 90% em roubos de veículos e o menor número de homicídios da nossa história”, disse.

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