A Operação Contenção, no Rio de Janeiro, colocou de vez a segurança pública no centro dos debates político e eleitoral. A pauta já vinha sendo tratada com destaque, e como uma espécie de vitrine, pelo governador Eduardo Leite (PSD) nos movimentos de reforço de sua projeção nacional visando viabilizar o sonho de disputar o Planalto em 2026.
No Rio Grande do Sul, há avanços concretos viabilizados por meio do programa RS Seguro. O programa colocado em prática no Rio Grande do Sul de fato vem apresentando uma sucessão de quedas nos indicadores de crimes como homicídios, roubos e furtos de veículos.
O RS Seguro engloba a integração entre as polícias, ações preventivas e repressivas. Entre as medidas, estão a ainda maior presença da BM nas ruas, aquisição de novas viaturas e equipamentos de comunicação e ações de inteligência nos locais de maior circulação.
- Foco deve ser melhoria da PEC da Segurança, não disputas política e eleitoral
- Governadores de direita organizam comitiva ao RJ em apoio a Castro após operação policial
- Deputados de esquerda do Rio criticam Castro e pressionam Câmara a formar Comissão Externa
Pré-candidato ao Piratini em 2026, o líder da oposição na Câmara e opositor ferrenho do governo Leite, o deputado federal Luciano Zucco (PL) reconheceu os êxitos na área da segurança no Estado.
“O coronel Mário Ikeda (atual secretário estadual de Segurança) foi indicação minha à prefeitura de Porto Alegre e, agora, está no Estado. Qualificadíssimo. O governador Sartori, com a operação Pulso Firme, em 2017, e o então secretário Cezar Schirmer, iniciaram um grande projeto de mudança. Temos que enaltecer todos que fazem parte desta construção. Ainda temos problemas, como os casos de feminicídios, o crack. Mas sim, se o resultado é positivo, não há motivos para criticar. O trabalho está sendo feito, e, se tudo der certo, teremos mais resultados, com um governo ainda mais forte e mais alinhado com as prefeituras”, disse Zucco, em entrevista ao programa Esfera Pública, da Rádio Guaíba.