Copa do Mundo: Argentina e França têm duelo de Messi e Mbappé pelo tricampeonato

Copa do Mundo: Argentina e França têm duelo de Messi e Mbappé pelo tricampeonato

Decisão do Mundial no Catar colocará frente a frente os craques num duelo de gerações

Correio do Povo

O duelo entre a experiência e a juventude

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Foram 63 jogos antes da grande final. Neste domingo, França e Argentina fecham a Copa do Mundo do Catar em grande estilo, em uma decisão que promete emoção até o final na briga pelo título mais importante do futebol mundial. De um lado, Lionel Messi. Do outro, Kylian Mbappé. Duas gerações que se enfrentam. O jogo começa às 12h, no estádio Lusail.

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Além do título, os craques Messi e Mbappé brigam pela artilharia do torneio. Os colegas no PSG estão empatados, cada um com cinco gols. O camisa 10 argentino sabe, ainda, que esta será a sua última chance de conquistar o único título de peso que falta ao seu currículo, além de tirar seu país de uma fila de 36 anos sem ganhar o Mundial. Aos 35 anos, e tendo a experiência da derrota na final de 2014, esta é a última Copa do craque. Já campeão em 2018, Mbappé quer o bicampeonato consecutivo e dois títulos mundiais antes dos 24 anos. Marca que somente Pelé possuí. 

Negócios inacabados 

A história de Messi com a Copa do Mundo parece estar inacabada. E não passará deste domingo, já que confirmou após a semifinal que o próximo será o seu último jogo no torneio dos grandes. O argentino, hoje com 35 anos, estreou na competição há 16 anos, e teve no Brasil 2014 a chance de entrar de vez para a galeria dos campeões. Naquela oportunidade, em uma noite que deu tudo errado para a equipe no Maracanã, a Alemanha ficou com o título. Messi ainda aguardou um mais, tanto que só conseguiu um troféu para o seu país na Copa América de 2021, em uma vitória sobre o Brasil, rompendo um jejum de 28 anos sem títulos.

Mbappé já nasceu para a Copa como um verdadeiro craque. O francês, capaz de correr a 35 km/h sem que a bola escape dos seus pés, assombrou o planeta com essa velocidade e capacidade de fazer gols já no último Mundial. Tanto que um a um foi derrubando os adversários até colocar a segunda estrela no uniforme azul. A terceira estrela confirmaria a hegemonia de um jogador que fará 24 anos daqui a dois dias e ainda tem muita história para contar — apenas Pelé, com 22 anos, foi bicampeão mundial.

Dúvidas e certezas 

O técnico argentino Lionel Scaloni tem uma dúvida na lateral-esquerda. Acuña retorna de suspensão, mas Tagliafico, de boa atuação contra a Croácia, pode permanecer na posição. No restante, a Argentina deverá ser a mesma que foi crescendo ao longo do torneio, com o meio-campo forte com Paredes, De Paul, MacAllister e Fernández e o oportunismo de Julian Álvarez. Tudo isso com a genialidade de Messi como pano de fundo. 

Do lado francês, o técnico Didier Deschamps tem alguns problemas. Três jogadores, os zagueiros Varane e Konaté e o atacante Coman estão gripados. O volante Tchouaméni tem um problema no quadril, e o lateral-esquerdo Theo Hernández sente dores no joelho. Suas presenças só serão decididas horas antes da final. Por outro lado, o zagueiro Upamecano e o meia Rabiot, ausentes no confronto com Marrocos, por também terem tido gripe, tentam se recuperar para serem escalados.

Pelo tri 

Se os Hermanos foram campeões lá atrás (1978 e 1986), os Bleus têm conquistas mais recentes (1998 e 2018). Por isso, o duelo no estádio com capacidade para 89 mil pessoas, construído especialmente para o Catar 2022, vale o tricampeonato das seleções. Isso, claro, sem que se deixe de lado as atenções voltadas aos dois camisas 10, dois grandes nomes da atualidade.

Emoções dos treinadores 

Para os treinadores, um mais emotivo e outro mais calculista, a final, claro, passa por outros tantos nomes importantes. Lionel Scaloni, comandante de La Scaloneta, por pouco não se emocionou ao falar do prazer de defender o seu país. Didier Deschamps, mais combativo com a imprensa, comentou das sucessivas lesões que o time sofreu ao longo da preparação para a Copa.

“Acredito que temos a melhor torcida do mundo e que, de uma forma ou de outra, estava precisando de uma alegria. No final, o futebol é um esporte e, na Argentina, mesmo que se custe a entender isso às vezes, é um esporte. A emoção maior é ver a torcida aqui, as pessoas vendo a televisão na Argentina… Essas coisas chegam para nós através das redes sociais e, nós que já tivemos do lado de lá, nos sentimos orgulhosos”, desabafou Scaloni.

“Viemos superando o imponderável das lesões e temos avançado de fase. Agora, estamos na final e estamos prontos pra disputar. Acredito que o meu colega argentino também tenha enfrentado os seus problemas e cada um tem as suas situações para essa final”, disse Deschamps.

Confira o material especial do Correio do Povo para a decisão:-

 - "Todos por Messi": Argentina sonha com tricampeonato mundial no último tango do camisa 10

- O fenômeno Mbappé: a precocidade da estrela francesa em Copas do Mundo

Copa do Mundo 2022 - Final

Argentina

E. Martínez; Molina, Romero, Otamendi e Tagliafico (Acuña); Paredes, De Paul, Fernández e Mac Allister; Messi e Álvarez. Técnico: Lionel Scaloni.

França

Lloris; Koundé, Upamecano, Varane e T. Hernández; Tchouaméni e Rabiot; Dembelé, Griezmann e Mbappé; Giroud. Técnico: Didier Deschamps.

Arbitragem: Szymon Marciniak, auxiliado por Pawel Sokolnicki e Tomasz Listkiewicz (POL). 
VAR: Tomasz Kwiatkowski (POL)
Data e hora: 18 de dezembro, domingo, às 12h. 
Local: Estádio Lusail. 


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