"Todos por Messi": Argentina sonha com tricampeonato mundial no último tango do camisa 10

"Todos por Messi": Argentina sonha com tricampeonato mundial no último tango do camisa 10

Aos 35 anos e no mundial derradeiro da carreira, Messi vive melhor momento com a camisa albiceleste ao lado de jovens atletas que cresceram lhe idolatrando

Vítor Figueiró

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Quando o árbitro uruguaio Esteban Ostojich encerrou a final da Copa América 2021, no Maracanã, no dia 10 de julho, decretando o título da Argentina contra o Brasil, uma cena chamou a atenção. Todos atletas do elenco correram para celebrar com um emocionado Lionel Messi ajoelhado no gramado. Haviam ganhado por ele. Depois de tanto tentar, aposentar-se da seleção, fracassar inúmeras vezes, o camisa 10 conseguiu erguer um troféu com a camisa albiceleste e encerrar um longo jejum sem conquistas para os hermanos.

Depois de um ano e cinco meses, Messi e seus "guerreiros" seguem "ilusionados". Agora, querem entrar para o panteão dos campeões mundiais no último tango do craque. Os soldados querem levar Lionel de vez para a prateleira dos melhores da história: ao lado de Pelé e Diego Maradona. "Jogamos pela Argentina, mas também jogamos pelo Messi", confessou o volante De Paul, depois de ver mais uma atuação de gala do camisa 10 na semifinal e garantir vaga na decisão deste domingo contra a França no Catar. 

Foto: Juan Mamobrata / AFP / CP

De Paul lidera uma geração argentina que cresceu idolatrando Lionel Messi e agora pode levar o maior ídolo a sua ambição na carreira: um título de Copa do Mundo. Com 35 anos, esse será o último Mundial de Messi e a última oportunidade dele conquistar a taça que falta para sua sala enorme de troféus. 

Os "netos" de Dios

Quando Lionel chutou sua primeira bola em um Mundial, em 2006, De Paul tinha somente 12 anos. Atacante destaque, Julián Álvarez, tinha 6 anos. Nos últimos dias, nas redes sociais, uma foto do centroavante quando criança com o argentino nas redes sociais viralizou. Era um pequeno fã ao lado de seu ídolo e que hoje quer fazer história. 

Meia que se afirmou entre os titulares ao longo da competição, Enzo Fernández tinha 5 anos. Enquanto sonhavam em ser atletas, viam Messi assombrar o mundo do futebol pelos clubes e "bater na trave" defendendo a Argentina. Na Copa do Brasil, em 2014, quando a Alemanha venceu a final, Fernández e Álvarez eram jovens adolescentes que sofreram com o insucesso. 

Foto: Juan Mamobrata / AFP / CP

A admiração por Messi também se encontra na casamata. O técnico Lionel Scaloni, com 44 anos, assumiu após a saída de Jorge Sampaoli e conseguiu encontrar a melhor versão do camisa 10 na Argentina. As lágrimas vieram com a vaga na decisão. "Não há dúvida que ele é o melhor da história". No Catar, são cinco gols e a luta pela artilharia da competição.

A relação do craque com a torcida argentina se transformou. Se antes era acusado de ser "espanhol" pelo longo tempo de Barcelona e algumas atuações ruins na Argentina, Messi trouxe para o campo a identificação com as arquibancadas. Hoje, ele integra os cânticos dos fanáticos torcedores que pedem o título para "Diego y Lionel". Dois dos maiores da história do futebol mundial. Diego, no céu, Lionel, no campo, e a paixão da torcida nas arquibancadas. Com essa receita, o futebol se prepara para mais um capítulo especial neste domingo. 

Messi Mundial

Fonte: AFP


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