Seleção tenta voltar a conquistar 100% de aproveitamento na primeira fase da Copa após 16 anos

Seleção tenta voltar a conquistar 100% de aproveitamento na primeira fase da Copa após 16 anos

Última vez em que o Brasil venceu os três jogos da etapa inicial do torneio foi em 2006

Correio do Povo

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O time reserva da Seleção Brasileira entrará em campo nesta sexta-feira diante de Camarões, às 16h, com uma responsabilidade. Não se trata apenas de mostrar serviço para o técnico Tite ou até mesmo para buscar a classificação para a segunda fase, já conquistada na rodada anterior contra a Suíça. A equipe verde-amarela ingressará no gramado de Lusail, no Catar, para voltar a conquistar os 100% de aproveitamento na fase inicial da Copa do Mundo. 

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A última vez em que isso aconteceu foi no distante ano de 2006. Naquela edição de Mundial, a Seleção superou Croácia, Austrália e Japão. Iniciou o torneio de forma tímida, com uma vitória simples de 1 a 0, e depois deslanchou. Fez 2 a 0 contra os australianos e encerrou a primeira fase justamente com os reservas e uma goleada de 4 a 1. Depois disso, a Seleção Brasileira passou pela primeira fase das Copas de 2010, 2014 e 2018 da mesma maneira: com duas vitórias e um empate. 

Foto: Ronaldo Schemidt / AFP / CP

Há 12 anos, na África do Sul, o Brasil estava no grupo G, na companhia de Coreia do Norte, Costa do Marfim e Portugal. A estreia, que parecia ser fácil, foi contra os norte-coreanos. O time, então treinado por Dunga, fez 2 a 1 e começou o torneio com o pé direito. Depois disso, a perigosa seleção africana da Costa do Marfim foi a vítima da vez. Luís Fabiano, em tarde inspirada, fez dois e Elano assegurou o 3 a 1. Depois disso, na cidade de Durban, o Brasil mediu forças com Portugal, de Cristiano Ronaldo, e apenas empatou em 0 a 0. 

Quatro anos depois, atuando em casa, a Seleção começou bem a competição com uma vitória de 3 a 1 sobre a Croácia na Neo Química Arena. Dias depois, o Brasil fez um jogo nervoso com o México no Castelão e empatou em 0 a 0. No encerramento da etapa inicial daquela Copa, o time brasileiro venceu com autoridade Camarões por 4 a 1 no estádio Mané Garrincha. 

Foto: Odd Andersen / AFP / CP

No último Mundial, realizado na Rússia, em 2018, mais uma vez duas vitórias e um empate. Já sob o comando de Tite, a Seleção Brasileira foi a Rostov para encarar a Suíça. Em um duelo de chances escassas, Coutinho chegou a colocar o Brasil na frente, mas os suíços chegaram ao empate com Zuber. Na segunda rodada, jogando em São Peterburgo, a equipe fez 2 a 0 sem muito esforço em cima da Costa Rica. E, para consolidar a classificação, a Seleção fez novamente um 2 a 0 sobre a Sérvia, carimbando a passagem para oitavas de final. 

Foto: Christophe Simon / AFP / CP

Nesta quinta-feira, Tite, ao ser perguntado sobre o uso de reservas contra Camarões, disse que quer massagear o ego de todos os atletas do grupo. "Temos 26 atletas de altíssimo nível. Quem vai jogar? Aí, você pega o Fabinho titular no Liverpool, Ederson no City, Martinelli e Jesus no Arsenal... É muita competição. E dou as melhores condições para que eles compitam no mais alto nível. É um risco? Sim, mas uma oportunidade para mostrarem toda sua qualidade", pontuou Tite.

Quem atuará como titular e capitão é o lateral Daniel Alves. Multicampeão, o jogador rebateu as críticas sobre sua convocação para a Copa do Mundo do Catar.  Aos 39 anos, ele foi convocado mesmo sem atuar regularmente por um clube e será o mais velho brasileiro a jogar um Mundial.

"Se eu estivesse no Barcelona dificilmente esse debate aconteceria. Eles erraram, porque foram colocar na conta de quem mais tem argumentos para pagar. Me incomoda, mas não me afeta. Não quero que as pessoas falem de mim sem ao menos saber da minha dedicação. É fácil para elas fazerem isso", rebateu. 

Dani Alves reiterou que entendeu a escalação improvisada do zagueiro Éder Militão na lateral-direita. De acordo com ele, o Brasil precisava de uma melhor defesa, enquanto ele entrega um "melhor ataque". Tite também saiu em defesa de suas decisões e do lateral. 

"Temos jogadores com características diferentes. Quando o Dani fala de ataque, falo um pouco mais atrás de construção e armação. É um jogador com virtudes técnicas impressionantes. Por isso tem essa longevidade. A exigência dele não é física e de velocidade porque nunca foi assim. Compete a nós dar estrutura para ter a possibilidade de utilização ou de um jogador que faça mais a função de marcação como o Danilo e o Militão", explicou o treinador. 


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