Ecclestone paga R$ 220 milhões à Justiça e se livra de investigação
Chefão da F1 é acusado de ter subornado ex-banqueira
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O promotor responsável pelo caso, Peter Noll, explicou que Ecclestone deverá efetuar o depósito de US$ 99 milhões para os cofres do estado da Baviera, onde correu o processo, e US$ 1 milhão para uma fundação infantil.
Ecclestone, de 83 anos, é acusado de ter subornado, com US$ 44 milhões (cerca de R$ 105 milhões), Gerhard Gribkowsky, um ex-banqueiro alemão, durante o processo de venda de cerca de 47% das ações da F-1 para a CVC, que comprou os direitos do banco público alemão Bayern LB.
Gribkowsky teria sido o encarregado pelo banco de vender os direitos, em 2006, operação em que precisou entrar em contato com Ecclestone, que teria repassado o US$ 44 milhões para o alemão. Gribkowsky foi condenado a oito anos e meio de prisão por corrupção e fraude fiscal após não declarar o rumo do dinheiro e assumir que recebeu suborno.
Ecclestone, porém, se declara inocente no caso. Ele fazia parte do conselho de diretores da F-1 há quatro décadas.