Esposa de Daniel Alves é aguardada para sustentar versão de ex-jogador da seleção em julgamento
Vinte e duas pessoas participam do segundo dia do julgamento
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Vinte e duas testemunhas participam do segundo dia de julgamento do ex-jogador da seleção Daniel Alves, na Espanha. Um dos depoimentos mais aguardados é o de Joana Sanz, esposa do réu. Ela é uma das apostas da defesa para ajudar a confirmar a versão de que o réu estaria sob efeito de álcool na noite em que teria supostamente estuprado uma mulher numa boate em Barcelona. Também devem falar à Justiça funcionários da casa noturna, policiais e o amigo de Daniel Alves que estava com ele, segundo informações do site R7.
O julgamento de Alves começou nessa segunda-feira e um dos testemunhos mais importantes foi da prima da vítima. A mulher, que também estava na boate no dia do suposto estupro, deu um depoimento muito emocionado, que por vezes teve de ser interrompido por causa do choro, segundo informações do jornal Marca. Segundo ela, as relações entre a vítima e Alves não foram consentidas.
Conforme a testemunha, o clima na boate era tranquilo até a aproximação de Daniel Alves e do amigo Bruno. Segundo ela, o jogador chegou a tocar as suas partes íntimas e de sua prima. Ela relatou ainda que o suposto abuso teria ocorrido depois de muita insistência de Daniel Alves. "Eu não estava no local em que tudo aconteceu, mas depois minha prima só me falou que queria ir embora. E falou até que não queria denunciá-lo às autoridades", comentou. A mulher ainda contou durante o julgamento que sua prima, desde o episódio, não consegue mais confiar em ninguém e que passou tomar remédios contra a depressão.
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Alves está há mais de um ano em prisão preventiva na Espanha. Ele é acusado por fatos que teriam ocorrido na boate Sutton, em Barcelona, na noite de 30 para 31 de dezembro de 2022, logo após retornar da Copa do Mundo no Catar. O jogador afirma que a relação foi consensual, mas o Ministério Público não acredita em sua versão e pediu nove anos de prisão.
