Maior parte dos envolvidos na briga foi identificada, diz a Arena

A administração da Arena do Grêmio afirmou, nessa terça-feira, em nota enviada à imprensa, que “a maior parte dos envolvidos na briga já foi identificada, com o auxílio das imagens das câmeras de segurança da Arena”. Segundo a nota, os torcedores foram conduzidos para o posto policial e apenas um não possuía o cadastro biométrico, necessário para entrar na arquibancada norte. Ou seja, o indivíduo entrou no setor no momento que houve uma invasão.

Conforme relatos de torcedores, uma das motivações da invasão seria o fato de que, supostamente, as catracas que possuem biometria no setor não estavam funcionando corretamente. Contudo, a Arena argumentou que não houve nenhuma falha no sistema de acesso. Segundo texto, “o que ocorreu foi uma invasão por poucas pessoas mal-intencionadas”, concluiu a nota. A Arena também repudia a briga.

A Arena relatou ainda que está tomando as medidas judiciais cabíveis para reverter a decisão do Juizado do Torcedor do Rio Grande do Sul sobre a interdição da arquibancada norte do estádio gremista por 90 dias. A ideia é tê-la liberada ainda em tempo para o jogo contra o Ituano, na sexta-feira. Manifestando-se contrário à interdição, o presidente da Arena, Mauro Araújo, argumentou que o fechamento do setor prejudica “diretamente milhares de torcedores que frequentam pacificamente o setor que possui os ingressos com os valores mais acessíveis”.

Na opinião da Arena, diante da punição pela briga na arquibancada norte, ocorrida no último domingo, a pena deveria ser feita diretamente aos envolvidos. Na ocasião, a partida entre Grêmio e Cruzeiro precisou ser paralisada por duas vezes, além de ter iniciado a segunda etapa em meio a uma terceira confusão.