Novo repasse da gestão Piffero é investigado pelo Ministério Público
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Novo repasse da gestão Piffero é investigado pelo Ministério Público

Além dos depósitos já identificados, Sindiclubes recebeu mais de R$ 1,1 milhão do clube em 2016

Fabrício Falkowski

Ministério Público segue investigando gestão de Vitorio Piffero

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Nem o Inter, nem o Ministério Público (MP) foram capazes de calcular o tamanho do prejuízo que a “organização criminosa”, como foi descrita pelo MP, montada durante a gestão Vitorio Piffero (2015/2016), causou ao clube. Porém, o dano se avoluma conforme evoluem as investigações. Nas últimas semanas, por exemplo, o MP encontrou indícios de um novo repasse, sem qualquer explicação razoável, ao Sindicato das Entidades de Cultura Física do Estado do Rio Grande do Sul, o Sindiclubes, de pouco mais de R$ 1,1 milhão, feito em 2016. O Inter confirmou o pagamento e enviou aos investigadores novos documentos para embasar a investigação.

O Sindiclubes já era investigado pelo MP. A entidade recebeu, também em 2016, outros R$ 1,6 milhão em seis cheques de R$ 266.646,61 descontados entre fevereiro e julho daquele ano. Segundo o MP, esse pagamento quitou uma “suposta e misteriosa dívida” do Inter com o Sindiclubes. O problema é que parte deste valor, de exatos R$ 539.303,24, parou nas contas da Argos, empresa que, segundo as apurações do MP, está ligada ao vice jurídico do clube naquela gestão, Marcelo de Freitas e Castro. O MP tem outros indícios que Castro tem ligação com o Sindiclubes.

O novo pagamento, de R$ 1,1 milhão, também não possui qualquer embasamento formal. “Ninguém conhece o motivo desses pagamentos com valores absurdos. Nem do primeiro, já conhecido, nem do segundo, que foi descoberto há pouco”, afirmou um dirigente do Inter que prefere não se identificar. Ele garante que, a partir de 2017, o clube não fez mais repasses ao Sindiclubes.

Entre os documentos entregues pelo Inter ao MP, há a compilação de uma troca de e-mails entre o ex-vice de administração Alexandre Limeira e o ex-vice jurídico Giovani Gazen, que sucedeu Castro no cargo. Os dois autorizavam o repasse de R$ 1,1 milhão. Em contato com o CP ontem, Limeira disse que o “assunto está a cargo dos seus advogados”. Gazen, por sua vez, afirmou que “apenas acrescentava as palavras ‘de acordo’ nos pareceres internos dos advogados do Inter, como deve ter ocorrido no caso”. 

O MP, que caracterizou a gestão Piffero como “organização criminosa”, apura crimes de apropriação indébita, estelionato, organização criminosa, falsidade documental e lavagem de dinheiro. Marcelo Castro, Piffero e Limeira, entre outros dirigentes daquele época, estão entre os investigados. Gazen, não.


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