"Pellegrini não causou nenhum prejuízo para o Sport Club Internacional", diz defesa
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"Pellegrini não causou nenhum prejuízo para o Sport Club Internacional", diz defesa

Advogado argumenta que ex-vice de futebol, denunciado por estelionato, recebeu repasses "que não tem relação a jogadores" e dizem respeito a sua vida pessoal

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Advogado Jorge Teixeira afirmou em entrevista a Rádio Guaíba que Carlos Pellegrini não "causou nenhum prejuízo" ao Inter

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O advogado do ex-vice de futebol do Inter Carlos Pellegrini – acusado pelo Ministério Público (MP) de ter obtido mais de R$ 230 mil em comissões para efetivar a contratação de cinco atletas que figuraram no plantel colorado entre 2015 e 2016 – afirmou que seu cliente recebeu repasses de "valores que não tem relação a jogadores" e dizem respeito a sua vida pessoal. Portanto, não há nenhuma irregularidade. "Ele não causou nenhum prejuízo para o Sport Club Internacional", defendeu Jorge Teixeira em entrevista à Rádio Guaíba.

Conforme a denúncia, o dirigente recebeu ilegamente para finalizar contratos com os jogadores Paulo Magalhães, Cláudio Winck, Alisson Becker, Ariel Gerardo Nahuelpan Osten e Réver. Estariam envolvidos no esquema os empresários Rogério Luiz Braun, Giuliano Pacheco Bertolucci, Fernando Luis Otto, Carlos Alberto de Oliveira Fedato, e o técnico Paulo Cezar Magalhães (tio do jogador de mesmo sobrenome citado acima). "Danilo Fernandes, Lomba e Nico López. Interessantes que esses três são muito valorizados, caros e foram contratados sob sua gestão. Que engraçado, se um cara recebe dinheiro por compra e venda de jogadores, por que desses grandes não recebeu? Só de gente que não deu certo. Dos bons mesmo não tem nada", ironizou.

O advogado contou que Bertolucci fez um repasse para seu cliente para ajudá-lo, pois ele passava por dificuldades financeiras. "Eram amigos pessoais e ele emprestava dinheiro. Não houve aumento de patrimônio durante a gestão dele no futebol. Sempre morou no mesmo endereço, sempre teve o mesmo carro, não", afirmou. Também disse não saber qual foi o montante.

Já o dinheiro vindo de Braun, que era empresário do atacante Ariel, teria surgido como agradecimento pelo auxílio na organização de um evento. "A empresa do Rogerio Braun fez um evento no Rio, onde Carlos Pellegrini foi solicitado, nada a ver com o Colorado. Ele pediu por contatos para patrocinar. Ele conseguiu com a Federação Gaúcha de Futebol e uma empresa esportiva", explicou, dizendo que não se lembra qual era o evento, mas aponta que foi algo grande em 2015. "Recebeceu uma comissão por conta disso. Foi esse evento", completa.

Em relação a Carlos e Paulo Cezar Magalhães, Teixieira relatou que "Pellegrini ajudou muito a família, de várias maneiras". "Me parece que, em agradecimento, deram um valor. Não foi por contratação, para ser contratado, vendido, esta é a diferença. Eles realmente eram muito agradecidos pela ajuda e orientação e deram um agrado". Questionado sobre como seu cliente ajudava se estava em dificuldades financeiras, disparou: "não falei que dava dinheiro, eram pessoas simples".


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