Reanimar o Inter vira desafio de Aguirre para assegurar vaga na Libertadores

Dez minutos foram suficientes para o Flamengo marcar dois gols no Beira-Rio e assegurar a vitória sobre o Inter, no sábado à noite. Depois desse início avassalador do adversário, o time colorado até reagiu, equilibrou o jogo, marcou um gol e desperdiçou outras chances, mas não conseguiu evitar a derrota por 2 a 1 que acaba com uma invencibilidade de 12 jogos em casa e coloca em risco a classificação para a Libertadores. Agora, o desafio de Diego Aguirre é, em meio aos rumores de que pode assumir a seleção do Uruguai depois do Campeonato Brasileiro, reanimar o grupo, que precisa vencer o Fluminense, quarta-feira, no Rio de Janeiro, para seguir no encalço do seu derradeiro objetivo na temporada.

Depois desse jogo, faltam apenas outros três: Santos e Atlético Goianiense, no Beira-Rio, e, na última rodada, o Red Bull Bragantino, em São Paulo. “Foi um começo que a gente não esperava. Acho que o time ficou nervoso, se desorganizou e acabou que fomos surpreendidos. Cometemos alguns erros, mas são coisas do jogo. Não tenho nada para falar do time depois disso. Entregaram tudo, jogaram e quase marcaram. O Inter foi buscar, não baixou os braços, lutou, marcou um gol e perdeu outros. O resultado foi ruim, mas o jogo foi bom, com os dois times buscando o resultado. Temos que reconhecer que perdemos para um grande adversário”, afirmou Aguirre.

O técnico não contou com Yuri Alberto, com dores no pé esquerdo, resultado de um edema ósseo. Ao invés de escalar Matheus Cadorini, único centroavante à disposição, Aguirre apostou montou um ataque com Palacios como protagonista. Se Yuri não se recuperar, o chileno deve seguir. “O Palacios foi uma boa escolha. Fez um bom jogo, esteve muito perto de fazer um gol. A todo momento procurou a bola. Não é uma posição desconhecida para ele. Já havia jogadoassim no Chile. Não era uma improvisação”, explicou o técnico. 

Seja como for, o Inter precisa apresentar um rendimento melhor para conquistar mais pontos na reta final. “Temos que ganhar no Rio. Não podemos pensar em outra coisa”, finalizou.