Queimadas em São Paulo: sobe para 46 o número de cidades em alerta máximo
Neste momento, 21 municípios enfrentam focos ativos de incêndio
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O número de cidades em alerta máximo para queimadas no Estado de São Paulo subiu para 46, segundo o monitoramento do Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE) da Defesa Civil. Cinco novas cidades entraram na lista de alerta máximo para queimadas na comparação com a relação anterior: Águas da Prata, Pradópolis, Altinópolis, Paulo de Faria e Morro Agudo, o que elevou o número de municípios em alerta máximo de 41 para 46.
Atualmente, 21 municípios enfrentam focos ativos de incêndio: Monte Alegre do Sul, Pontal, Sertãozinho, Santo Antônio da Alegria, Nova Granada, Iacanga, Pompeia, Boa Esperança do Sul, Lucélia, Poloni, Bebedouro, Tabatinga, Brodowski, Luís Antônio, Pedregulho, Tambaú, Turiúba, Pradópolis, Altinópolis, Paulo de Faria e Morro Agudo. Essas cidades enfrentam condições severas de baixa umidade e calor intenso, aumentando o risco de queimadas.
Das 25 cidades que anteriormente estavam com focos de incêndio ativos, 7 saíram da lista: Alumínio, Salmourão, Dourado, Itápolis, Presidente Epitácio, Ibitinga e Urupês. Porém, Pradópolis, Altinópolis e Paulo de Faria entraram para a relação de focos de incêndio ativos.
Neste domingo, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, viajou a Ribeirão Preto, uma das regiões mais afetadas, para acompanhar as operações de combate ao fogo. Para enfrentar a situação crítica, foram mobilizados mais de 7,3 mil profissionais e voluntários na Operação SP Sem Fogo.
A ação conta com o apoio das Forças Armadas, incluindo o uso de aeronaves e helicópteros para conter as chamas. O setor sucroenergético, entre outros, está contribuindo com carros-pipa e brigadistas para ajudar no combate ao fogo, reforçando os esforços para mitigar os danos ambientais e humanos provocados pelas queimadas.
Um posto avançado do Estado foi montado na Base de Aviação da Polícia Militar em Ribeirão Preto. Além das medidas de combate aos incêndios, o governo também implementou um plano emergencial de saúde para a região, coordenado pela Secretaria de Estado da Saúde e pelo Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto, visando ampliar o atendimento médico às populações afetadas.
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