Cidades

Reportagens do Correio do Povo são destaque em prêmio de jornalismo ambiental

Matérias abordam impactos das cheias históricas de 2024 no Rio Grande do Sul

Jornalistas Cristiano Abreu, Karina Reif, Lisiane Mossmann e Veridiana Dalla Vecchia foram reconhecidos em duas categorias
Jornalistas Cristiano Abreu, Karina Reif, Lisiane Mossmann e Veridiana Dalla Vecchia foram reconhecidos em duas categorias Foto : Fabiano do Amaral

O Correio do Povo obteve dois reconhecimentos no Prêmio Sema-Fepam de Jornalismo Ambiental 2025. A terceira edição da mais importante distinção a temas ligados ao meio ambiente do Rio Grande do Sul, neste ano, incentivou a produção de matérias que destacaram resiliência, adaptação e desafios impostos pelos efeitos das mudanças climáticas.

O trabalho assinado por Veridiana Dalla Vecchia, Lisiane Mossmann e Karina Reif, “Quando o clima parou o Rio Grande do Sul”, conquistou o segundo lugar na categoria jornalismo impresso. O texto traz a avaliação de especialistas sobre impactos e reconstrução de estradas e rodovias durante os eventos de 2024.

Além do reconhecimento no prêmio Sema-Fepam, a publicação também já havia conquistado o primeiro lugar no Prêmio ARI/Banrisul de Jornalismo, na categoria economia, e ficou entre os três melhores trabalhos de reportagem online no Prêmio Setcergs de Jornalismo 2025.

“Para nós esse reconhecimento é muito importante. Foi uma reportagem que começou a ser pensada antes da enchente e, depois, com a tragédia, ela se tornou ainda mais relevante porque, se antes estávamos pensando em como adaptar nossas estradas para as mudanças climáticas, após a tragédia tivemos que pensar em como reconstruir essas vias de forma que elas não ficassem mais tão vulneráveis. Nossa ideia era pensar o que pode e está sendo feito nesse sentido, para evitar que populações e mercadorias fiquem isoladas durante eventos extremos”, destacou Veridiana.

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O jornalista Cristiano Abreu alcançou o terceiro lugar na categoria webjornalismo, com a reportagem “Sonhos sujos de lama: crianças brincam em meio a resíduos da enchente em Eldorado do Sul”. O material aborda a problemática dos resídios pós-enchente e os riscos à saúde.

“As pautas relacionadas ao meio ambiente são essenciais, e debater soluções após um ano tão difícil como foi 2024, é vital para que aquilo tudo não se repita. E o Prêmio Sema-Fepam é uma oportunidade para estimular esta temática”, afirmou Abreu.

O prêmio é promovido em conjunto pela Secretaria do Meio Ambiente e Infraestrutura do Rio Grande do Sul (Sema) e pela Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam). Foram agraciados 19 profissionais e estudantes de jornalismo em seis categorias.

A iniciativa pretende incentivar a produção jornalística e prestigiar trabalhos veiculados que retratem as ações que tenham conexão com o meio ambiente, mudanças climáticas, uso consciente dos recursos naturais, energias limpas, entre outros.

O diretor-presidente da Fepam, Renato das Chagas e Silva, ressaltou o tema da premiação e o papel do jornalismo profissional na divulgação de assuntos relacionados ao meio ambiente e à reconstrução do Estado. “No mundo em que vivemos, em que qualquer pode divulgar informações com seu telefone, é a imprensa que estuda e busca o conhecimento para dar as notícias. O meio ambiente precisa muito disso, e nós precisamos que seja mostrado o que é feito por nós e como o Estado está indo para a frente”, disse.