Casa própria abre 2º semestre com m² mais caro, a R$ 8.120 para venda, diz pesquisa

Casa própria abre 2º semestre com m² mais caro, a R$ 8.120 para venda, diz pesquisa

Valor médio dos imóveis apresentou variação de 0,52% em julho nas 50 principais cidades do país, mostra Índice FipeZap

R7

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Depois de fechar o primeiro semestre em alta de 2,96%, o preço médio da casa própria apresentou variação de 0,52% em julho, de acordo com dados do Índice FipeZap, que acompanha o valor dos imóveis nas 50 principais cidades do país.

Com a oscilação acima da apurada pela prévia da inflação (+0,13%), o valor médio do metro quadrado disponível para venda subiu para R$ 8.120. Isso significa dizer que para pôr as mãos nas chaves de um apartamento-padrão, com 65 m² e até dois dormitórios, é necessário desembolsar, em média, pouco mais de R$ 527.800.

No mês, 45 das 50 cidades monitoradas apresentaram elevação nominal nos preços de venda de imóveis residenciais, sendo que, à exceção de São Paulo, todas as localidades onde os preços avançaram registraram uma elevação superior à inflação mensal ao consumidor. Nos primeiros sete meses de 2022, o indicador tem uma alta acumulada de 3,5%, variação inferior à indicada pelo IPCA-15 (Índice Nacional de Preços ao Consumidor - 15) para o mesmo período. Já nos últimos 12 meses, a alta do índice figura em 5,97%.

Cidades

Na análise de todos os municípios que integram o FipeZap, Balneário Camboriú (SC) se manteve como o local mais caro para comprar um imóvel no Brasil, com o preço do metro quadrado na casa dos R$ 10.221. O município catarinense é acompanhado de perto por São Paulo (SP). Agora, para se tornar proprietário de um imóvel de 65 m² na capital paulista é preciso desembolsar, em média, mais de R$ 646 mil.

Também aparecem com cotação do metro quadrado acima da média nacional as cidades do Rio de Janeiro (RJ), Itapema (SC), Vitória (ES), Florianópolis (SC), Itajaí (SC), Brasília (DF) e Curitiba (PR). Nas localidades, cada espaço mínimo de terra construído custa em média, respectivamente, R$ 9.798, R$ 9.604, R$ 9.528, R$ 9.118, R$ 8.837, R$ 8.673 e R$ 8.189.

Na outra ponta do índice, a cidade de Betim (MG) segue com o metro quadrado mais barato do Brasil, de R$ 3.350. O município mineiro é seguido por Pelotas (RS), São Vicente (SP) e São José dos Pinhais (PR). Nesses municípios, cada espaço mínimo de terra está avaliado em R$ 4.006, R$ 4.104 e R$ 4.168, respectivamente


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