Cesta básica de Porto Alegre tem queda de 2,12% em fevereiro e passa a custar R$ 741,30

Cesta básica de Porto Alegre tem queda de 2,12% em fevereiro e passa a custar R$ 741,30

Batata é o produto do conjunto de alimentos com a maior diminuição no preço

Correio do Povo

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A cesta básica de Porto Alegre teve recuo de 2,12% em fevereiro, passando a custar R$ 741,30, de acordo com dados divulgados nesta quinta-feira pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Dos 13 produtos pesquisados, seis registraram queda de preço: a batata (-20,14%), o tomate (-18,48%), a banana (-5,99%), o óleo de soja (-6,05%), a farinha de trigo (-0,81%) e o café (-0,28%). Por outro lado, sete itens registraram alta: o leite (6,47%), o arroz (4,50%), o feijão (4,15%), o pão (3,46%), o açúcar (1,78%), a carne (0,82%) e a manteiga (0,70%).

Nos primeiros dois meses de 2023, a cesta na Capital gaúcha registrou retração de 3,18%. Cinco itens apresentaram recuo: o tomate (-34,94%), a batata (-9,37%), a banana (-10,03%), o óleo de soja (-7,45%) e a farinha de trigo (-1,22%). Em sentido contrário, oito produtos ficaram mais caros: o feijão (12,53%), o leite (10,14%), o arroz (8,72%), o pão (4,10%), o açúcar (2,00%), a carne (1,58%), a manteiga (1,24%) e o café (0,72%),

No acumulado dos últimos 12 meses, a cesta ficou 6,52% mais cara. Foram registradas elevações em dez dos 13 produtos da cesta: o leite (32,40%), a farinha de trigo (29,15%), a manteiga (26,90%), o pão (23,24%), o arroz (22,54%), o café (10,64%), a batata (9,33%), a banana (5,48%), a carne (2,32%) e o açúcar (2,00%). Três itens ficaram mais baratos: o tomate (-13,49%), o óleo de soja (-7,62%) e o feijão (-0,85%).

No ranking das capitais, Porto Alegre é a quarta com a cesta básica mais cara em fevereiro, ficando atrás somente de São Paulo (R$ 779,38), Florianópolis (R$ 746,95) e Rio de Janeiro (R$ 745,96). Nos dois primeiros meses do ano, o custo do conjunto de gêneros alimentícios básicos aumentou em sete cidades, com destaque para as variações registradas em Recife (7,40%), Natal (7,15%), João Pessoa (6,81%) e Aracaju (6,13%). 

Salário mínimo ideal 

Com base na cesta mais cara, que, em fevereiro, foi a de São Paulo, e levando em consideração a determinação constitucional que estabelece que o salário mínimo deve ser suficiente para suprir as despesas de um trabalhador e da família dele com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência, o Dieese estima o salário mínimo necessário para a manutenção de uma família de quatro pessoas deveria ter sido de R$ 6.547,58, ou 5,03 vezes o mínimo reajustado em R$ 1.302,00. Em janeiro, o valor necessário era de R$ 6.641,58 e correspondeu a 5,10 vezes o piso mínimo. Em fevereiro de 2022, o mínimo necessário deveria ter ficado em R$ 6.012,18 ou 4,96 vezes o valor vigente na época, que era de R$ 1.212,00.


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