Dólar segue em baixa, após recorde dessa quinta-feira
Moeda norte-americana é cotada a R$ 4,11
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Por que o dólar subiu?
O fortalecimento da economia dos Estados Unidos e a crise política e financeira da Europa são problemas externos que estão pressionando o câmbio. Posteriormente, em dezembro, o Banco Central norte-americano (FED) aumentou suas taxas de juros. Com isso, fica mais interessante para investidores colocar dinheiro naquele mercado, em detrimento dos emergentes – que é o caso do Brasil e que oferece maiores riscos. Também do mercado externo, a desaceleração da China se refletiu em queda nos preços das commodities. Com exportações mais baratas, menos dólares entram na economia brasileira, empurrando para cima a cotação da moeda norte-americana.
Dentro do cenário interno, a instabilidade política e econômica também afeta a cotação das moedas. Os dois elementos são utilizados para as análises das agências financeiras internacionais na definição de notas do “risco-país”. É um conceito utilizado para tentar definir o grau de instabilidade econômica, mostrando aos investidores qual é o perigo de se investir. Quanto menor o índice de risco de um país, maior é o número de investidores estrangeiros, consequentemente mais dólares circulando no mercado.
O governo também pode exercer influência, quando interfere no mercado para estabilizar o dólar e deixar o real desvalorizado. Essa medida torna os produtos brasileiros mais competitivos no mercado internacional e aumenta as exportações e investimentos, importantes para o país.