Fiergs questiona manutenção da taxa Selic a 13,75%: "Nada justifica"

Fiergs questiona manutenção da taxa Selic a 13,75%: "Nada justifica"

Presidente Gilberto Porcello Petry afirmou que ciclo de redução dos juros no Brasil deve começar

Correio do Povo

Selic permanece no menor nível da história desde março do ano passado

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A Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (Fiergs), através do presidente Gilberto Porcello Petry, questionou a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central de manter a taxa Selic a 13,75%, após a reunião desta quarta-feira. "A indústria não aceita esse nível de juros, ela sofre para obter seu capital de giro, e com essa taxa, não suporta tomar dinheiro no sistema bancário para tocar seus negócios", afirmou. Conforme Petry, "nada justifica juros de 13,75% ao ano, oito pontos acima de uma inflação que registrou 5,6% nos últimos 12 meses". 

Na avaliação da Fiergs, a redução da taxa precisa ser iniciada o quanto antes. O presidente lembra que o aumento dos juros no Brasil iniciou antes dos demais Bancos Centrais do mundo e ocorreu de forma muito rápida e intensa, de modo que muitos efeitos já apareceram e outros ainda serão sentidos na economia nos próximos meses.

Para o presidente da Fecomércio-RS, Luiz Carlos Bohn, o governo precisa apresentar o arcabouço fiscal. "Enquanto não fizermos nosso dever de casa, com o governo se comprometendo com uma trajetória sustentável da dívida pública mediante apresentação de arcabouço fiscal robusto, pressões para baixar os juros na canetada só aumentam o risco de esse patamar seguir alto". "A manutenção da taxa é um prêmio aos especuladores e uma extorsão ao setor produtivo", afirmou em nota a Força Sindical


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