Fimec impulsiona cluster calçadista com atualização profissional, fechamento de parcerias e negócios
O número de visitantes durante os três dias da maior feira coureiro-calçadista da América Latina ultrapassou mais de 20 mil pessoas que estiveram nos pavilhões da Fenac em busca de atualização, negócios e parcerias

publicidade
Nesta quinta-feira, o diretor-presidente da Fenac, Márcio Jung, ao lado de entidades e colaboradores, fez uma avaliação da 48ª Fimec (Feira Internacional de Couros, Produtos Químicos, Componentes, Máquinas e Equipamentos para Calçados e Curtumes). O evento, conhecido por reunir a cadeia produtiva do setor coureiro-calçadista, com inovações, tecnologias e tendências em couros, produtos químicos, componentes, máquinas e equipamentos, mais uma vez se consolidou como um grande espaço estratégico para empresas e trabalhadores fecharem parcerias e grandes negócios.
Segundo Jung, no meio da tarde, o número de visitantes durante os três dias de feira já havia ultrapassado 20 mil pessoas, número esperado antes mesmo da abertura da Fimec. "Esse número de visitantes não é o mais importante. O que realmente importa é quanto à disposição das pessoas para vir e fechar negócios, com estandes cheios e pessoas trocando informações e compartilhando ideias."
O presidente executivo do Centro das Indústrias de Curtumes do Brasil (CICB), José Fernando Bello, disse que o setor de couro teve uma visitação intensa nesta feita. "Não tivemos um número tão grande de curtumes expositores, mas isso está alinhado com a relação de mercado. O couro brasileiro 80% é exportado e 20% fica no mercado interno. Então o número de expositores está alinhado a esta proporção. Por outro lado, os 80%que exportam vêm prestigiar a feira principalmente com foco na tecnologia de químicos, máquinas e equipamento. Vários negócios foram fechados no setor de máquinas neste ano."
A participação de expositores estrangeiros, bem como de visitantes de fóruns do País, também ganhou destaque durante o encontro, enaltecendo a importância do mercado globalizado. Citou-se especialmente a presença da China na feira e o presidente executivo do CICB reforçou que a china é um grande cliente, disse ainda que estes mercados são atrativos. "Não podemos ficar de costas para ele. Outro mercado que vem crescendo muito é o Vietnã que produz muito calçado em couro e a nossa venda para o Vietnã cresceu 150%."
Bello garante que o cluster está em busca de sinergia para agregar cada vez mais valor à cadeia produtiva, buscando junto ao governo incentivos e planos de ação. Outro tema que ganhou força foi a Fábrica Conceito e a relação com o profissionalismo e a educação. A feira que encerra nesta quinta-feira contou com 400 expositores do Brasil e do exterior, e apresentou uma série de novidades e tendências que promete transformar a indústria calçadista.
Veja Também
- 48ª edição da Fimec contará com Fábrica Conceito
- Feiras atraíram mais de 500 mil pessoas na Fenac em 2023