Governo que paga calote, como precatórios, não pode ser responsável por alta da dívida, diz Haddad

Governo que paga calote, como precatórios, não pode ser responsável por alta da dívida, diz Haddad

Ministro da Fazenda defende que governo está botando ordem e dando transparência a problemas herdados em 2022

Estadão Conteúdo

Ministro da Fazenda defende que governo está botando ordem e dando transparência a problemas herdados em 2022

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O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, comentou nesta terça-feira que o resultado da dívida de 2023, divulgado nesta terça-feira pelo Tesouro, é consequência do déficit primário e dos juros. Ele também falou sobre os precatórios pagos extraordinariamente em 2023, da ordem de quase R$ 95 bilhões, e que gerou um impacto de quase 1 ponto porcentual no resultado primário - e acrescentou que o governo não pode ser responsabilizado por quitar um calote. 'Foi a primeira vez na história que o governo deu um calote.

A dívida já existia, os precatórios já existiam e eles não foram pagos na forma da Constituição. O Supremo Tribunal Federal julgou ilegal a prorrogação para 2027. O governo concordou com o julgamento e pagou um calote. Um governo que paga calote não pode ser responsabilizado nem pelo calote, nem pelo aumento da dívida consequente do pagamento', afirmou.

Ele voltou a afirmar que o governo está botando ordem e dando transparência a problemas herdados em 2022. As declarações foram dadas após o ministro retornar de agenda no Palácio do Planalto, em que foi discutida a criação de uma secretaria para organização da COP-30, que será sediada em Belém, no Pará, no próximo ano.

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