País precisa de orçamento robusto em 2016 para crescer, diz Levy

País precisa de orçamento robusto em 2016 para crescer, diz Levy

Segundo ministro, equilíbrio macroeconômico facilita as condições gerais de financiamento da economia

Agência Brasil

Segundo ministro, equilíbrio macroeconômico facilita as condições gerais de financiamento da economia

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O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, disse nesta quinta-feira que o Brasil precisa de crescimento, já. Ele destacou que, para isso, é preciso chegar a um orçamento de 2016 robusto, que dê a tranquilidade necessária para os negócios no país voltarem a crescer.

O ministro deu as declarações, após reunião de apresentação do conselho de líderes do Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS), que pretende desenvolver, com o governo e a sociedade, propostas de negócios sustentáveis.

"A questão da capacidade do governo se financiar, evidentemente, vem de uma adequada equação orçamentária, que começa com o orçamento de 2016, com otimização de certos gastos, economias em muitas áreas. E eventualmente, se tiver melhora de serviços, tem mais recursos para investimentos", disse o ministro.

Levy afirmou que o "equilíbrio macroeconômico facilita as condições gerais de financiamento da economia". "Dá uma excelente luz da importância de a gente acelerar e chegar a um orçamento de 2016 robusto, e que dê a tranquilidade necessária para os negócios do Brasil voltarem a crescer. Porque a gente precisa de crescimento no Brasil, e crescimento, já", disse, ao responder sobre a necessidade de ampliar investimentos em mobilidade urbana.

O ministro disse ainda que novas tecnologias na área de desenvolvimento sustentável são uma oportunidade para o crescimento do país. Questionado sobre metas fiscais, o ministro desconversou, e falou sobre redução de emissão de gases no meio ambiente. "Sobre a meta estabelecida pela presidente lá em Nova York, acho que a ministra pode explicar melhor", disse, referindo-se à ministra do Meio Ambiente, Isabela Teixeira, que estava a seu lado.

Por sua vez, a ministra destacou que a proposta do Brasil de redução de gases em 43%, até 2030, é a mais ambiciosa. Ela citou que a União Europeia, por exemplo, propôs menos que o Brasil: 40%. Essa meta foi anunciada, no final do mês passado, na Conferência das Nações Unidas para a Agenda de Desenvolvimento Pós-2015, em Nova York.

Na quinta-feira, o ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, disse que a perspectiva de frustração de receitas pode levar à revisão da meta de superávit primário, economia para o pagamento de juros da dívida pública, este ano.

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