Para dirigente do Sulpetro, reajuste de gasolina é inoportuno

Para dirigente do Sulpetro, reajuste de gasolina é inoportuno

Combustível ficará R$ 0,07 mais caro no Estado, ao contrário do que acontece no País

Luciamem Winck / Correio do Povo

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Um dirigente do Sindicato dos Revendedores de Combustíveis do Rio Grande do Sul (Sulpetro/RS) criticou o aumento do preço da gasolina e do etanol no Estado, previsto para segunda-feira. Para ele, a decisão da Secretaria da Fazenda ocorre em um momento inoportuno, uma vez que os preços estão caindo em todo o País. “A culpa mais uma vez vai recair sobre o nosso segmento, já que os preços não vai baixar no Rio Grande do Sul”, observou o dirigente, que preferiu não se identificar.

O preço da gasolina terá acréscimo de R$ 0,0677 por litro a partir de segunda-feira. No caso do etanol, o imposto incide sobre a aquisição do produto pelos postos de combustíveis, podendo haver variações de valores entre as revendas. Um ato emitido no dia 9 pela Secretaria Estadual da Fazenda prevê que o novo preço de referência da gasolina "C" para incidência da alíquota de ICMS é de R$ 2,894.

Já o presidente do Instituto de Estudos Empresariais (IEE), Ricardo Gomes, ressaltou que carga tributária incide sobre 53% da composição do preço final do litro da gasolina. Segundo ele, o Brasil é o país emergente com maior carga tributária. “A excessiva quantidade de tributos é um entrave à produtividade”, assinalou.

Gomes destacou que, entre 1º de janeiro e 11 de maio, cada brasileiro desembolsou R$ 2,5 mil em impostos. Somente a partir de 25 de maio - Dia da Liberdade de Impostos -, a população estará livre da tributação. “Com o elevado custo do combustível, somente saio de carro se houve muita necessidade”, comentou o aposentado Carlos Dornelles, de 83 anos, que aproveitou para abastecer antes do reajuste.

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