Porto Alegre registra as menores variações do ano e acumulada em 12 meses no IPCA, aponta IBGE

Porto Alegre registra as menores variações do ano e acumulada em 12 meses no IPCA, aponta IBGE

Cidade gaúcha apresentou índices de 1,83% e 4,85%, respectivamente

Correio do Povo

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Enquanto o Brasil registrou em setembro a 3ª deflação seguida, com queda de 0,29%, a variação do IPCA em Porto Alegre no mesmo período foi a segunda menor entre as capitais, com índice de -0,46%, perdendo apenas para Fortaleza, que teve -0,65%. No que diz respeito às variações do ano e acumulada em 12 meses, a cidade gaúcha teve os menores índices entre os principais municípios do País: 1,83% e 4,85%, respectivamente. Os dados foram divulgados nesta terça-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 

Regionalmente, apenas uma das 16 áreas teve variação positiva em setembro. A alta em Vitória (0,17%) foi puxada pelas variações da taxa de água e esgoto (13,01%) e da energia elétrica residencial (4,95%).

Transportes fazem a diferença 

A redução do preço dos combustíveis originou uma deflação de 0,29% em setembro, segundo informações reveladas nesta terça-feira pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Os dados que colocam a inflação nacional no campo negativo pelo terceiro mês consecutivo representam a menor variação de preços da economia nacional para o mês de setembro desde 1980, ano que marca o início da série histórica do IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo).

A deflação do mês é novamente justificada pela redução das alíquotas do ICMS sobre gasolina e energia elétrica nos estados e pelo corte do PIS/Cofins sobre a gasolina e o etanol até o fim de 2022. O alívio deve ser sentido pelas famílias até o fim deste ano.

Mais uma vez, o grupo dos transportes (-1,98%) foi responsável pelo maior impacto negativo sobre o índice geral, avalia Pedro Kislanov, gerente responsável pela pesquisa. “Os combustíveis e, principalmente, a gasolina têm um peso muito grande dentro do IPCA.

O item apresentou queda pelo terceiro mês consecutivo. Assim como nos meses anteriores, o resultado é consequência da redução no preço dos combustíveis (-8,50%). A gasolina (-8,33%) contribuiu com o impacto negativo mais intenso no índice de setembro (-0,42 p.p.). Os outros três combustíveis pesquisados também apresentaram queda: etanol (-12,43%), óleo diesel (-4,57%) e gás veicular (-0,23%).


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