Preço da cesta básica de Porto Alegre cai 2,73% e deixa de ser a mais cara do País

Preço da cesta básica de Porto Alegre cai 2,73% e deixa de ser a mais cara do País

Conjunto de bens alimentícios básicos na Capital custa R$ 434,50

Correio do Povo

Segundo pesquisa, a batata teve o valor aumentado em nove das dez cidades do Centro-Sul

publicidade

Porto Alegre perdeu o incômodo posto de cesta básica mais cara do País. Os números de fevereiro foram divulgados nesta terça-feira pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) e o conjunto de bens alimentícios básicos na Capital apresentou queda de 2,73%, fazendo com que o valor passasse de R$ 446,69 para R$ 434,50.  No ano, a cesta apresentou variação de 1,82% e em 12 meses registrou queda de 0,23%

Com isso, Porto Alegre caiu para a terceira colocação entre as capitais, ficando atrás da do Rio de Janeiro (R$ 438,36) e São Paulo (R$ 437,33).  Os menores valores médios foram observados em Salvador (R$ 336,59) e Aracaju (R$ 341,59).

Entre os produtos, a redução mais acentuada foi da batata (-10,18%). Entre os outros itens, sofreram queda também o tomate (-8,22%), a banana (-7,22%), o feijão (-2,90%); a farinha (-1,89%), e o leite (-1,87%), o açúcar (-1,69%); a carne (-1,43%) e o óleo de soja (-0,75%).

Assim, dos 13 produtos que integram a cesta básica, nove ficaram mais baratos. O arroz foi o único item que não sofreu variação. Já no sentido inverso, a manteiga (+2,83%), o pão (0,72%) e o café (0,48%) foram os itens que tiveram aumento no preço no mês.

A pesquisa também analisou as mudanças neste ano. Neste período, um alimento registrou elevada alta. O tomate teve aumento de preço de 23,76%. Por outro lado, o tem que ficou mais barato ao longo de um ano foi o feijão, com redução de 8,02% no preço.  Já no período de 12 meses, as relações são diferentes. O feijão aparece como o item que ficou mais barato, com -32,51%, seguido pelo açúcar (-25,40%) e a banana (-20,07%). Por outro lado, quatro itens registraram alta: o tomate (64,26%), a batata (34,74%), a manteiga (16,05%), o café (3,93%). O desempenho da cesta básica de Porto Alegre seguiu ao movimento da maioria das demais capitais analisadas neste mês.

Das 20 pesquisadas, 13 tiveram redução e sete elevação. As reduções mais expressivas ocorreram em João Pessoa (-3,96%), Natal (-3,20%) e Campo Grande (-2,98%). As maiores taxas positivas foram anotadas nas cidades de Belém (3,37%) e Fortaleza (2,03%). 

Em fevereiro, o valor da cesta básica representou 49,51% do salário mínimo líquido, contra 50,89% em janeiro de 2018 e 50,52% em fevereiro de 2017.

O salário mínimo ideal calculado pelo Dieese ficou em R$ 3.682,67, ou 3,86 vezes o salário mínimo nacional (R$ 954,00). O teto é estimado com base no maior valor da cesta e leva em consideração as necessidades básicas (alimentos, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência) de uma família com quatro pessoas. No mês passado, pelo cálculo do Dieese, o valor ideal seria R$ 3.658,72, ou 3,90 vezes o salário mínimo de até então (R$ 937).

Empreendedor criou negócio para oferecer a receita ‘perfeita’ de xis em Porto Alegre

Quinta unidade inaugurada desde 2020 tem no cardápio lanches, petiscos e pratos

Mais Lidas





Correio do Povo
DESDE 1º DE OUTUBRO 1895