Reajustes de combustíveis são periódicos, diz Mantega

Reajustes de combustíveis são periódicos, diz Mantega

Ministro disse que aumentos só são conhecidos depois de acontecerem

Agência Brasil

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O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse nesta sexta, após participar de encontro com líderes empresariais na sede da Confederação Nacional da Indústria (CNI), na capital paulista, Petrobras tem um sistema de ajuste de preços e de convergência para valores internacionais nos combustíveis. “Periodicamente existem reajustes, que não são anunciados e que só temos conhecimento depois de acontecerem. O que posso dizer é que nos últimos meses houve uma convergência em função dos reajustes que foram feitos à gasolina e a diesel. Houve uma diminuição da diferença de preço nacional e internacional”.

Nessa terça, ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, já havia dito que o governo ainda irá avaliar os pedidos da Petrobras por novo reajuste nos combustíveis. "Nenhum aumento de preços é bom. Aumento de preço de combustíveis não é bom", disse o ministro.

Economia razoavelmente bem

Mante afirmou que a economia brasileira está razoavelmente bem e que o pessimismo de alguns analistas não tem fundamento, pois diversos setores estão em rota de crescimento. “O primeiro semestre cresceu razoavelmente bem e o segundo poderá continuar na mesma trajetória. Cada setor tem seus problemas, a crise econômica internacional não foi completamente superada, mas há perspectivas de melhora para a economia internacional”, disse.

Mantega destacou que a inflação diminuiu o poder aquisitivo de parte da população no primeiro semestre, mas que já começa a apresentar sinais de queda. “O aumento do crédito deverá estimular a volta do consumo varejista, que não foi tão bem no primeiro semestre”.

Dólar

O ministro falou ainda que o câmbio elevado é um problema para alguns setores da indústria, enquanto outros não sentem os malefícios. Mantega reforçou que a taxa de câmbio atual (na média de R$ 2,30) passa por um momento de volatilidade e que o governo brasileiro aguarda as ações do Federal Reserve (Fed), o Banco Central dos EUA, para decidir que medidas tomará para conter a valorização da moeda.

“Não sei se a taxa de câmbio vai permanecer assim. Acredito que quando o Fed começar a reduzir os juros, o mercado se acalma. Mas tenho certeza de que a taxa vai cair. Nós (governo) agimos para evitar essa excessiva volatilidade. Eu espero que o Fed deixe claro o que vai fazer, porque a volatilidade não é boa para os negócios, nem positiva para a economia”, ressaltou Mantega.


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