Começa greve de professores da rede estadual no RS

Começa greve de professores da rede estadual no RS

Paralisação surpreendeu alguns pais e alunos no Instituto de Educação Flores da Cunha

Correio do Povo e Rádio Guaíba

Paralisação surpreendeu alguns pais e alunos no Instituto de Educação Flores da Cunha

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*Com informações do repórter Eduardo Paganella

A greve de professores estaduais, anunciada na última sexta-feira, começou nesta segunda, mas pegou alguns pais e responsáveis de surpresa. No Instituto de Educação Flores da Cunha, em Porto Alegre, uma mãe de um aluno já tinha conhecimento da mobilização da categoria, mas decidiu ir à escola para confirmar que não haveria aula. "Eu vim porque não tive certeza da greve e trouxe meu filho, mas agora ele vai ter que voltar para casa. Eu sou favorável ao movimento porque todos precisam procurar os seus direitos", disse Ilsa.

"Eu soube na sexta-feira da paralisação, mas viemos até o colégio para saber como é e como vai ficar. Vamos aceitar a greve. E agora o meu sobrinho vai ficar muito faceiro, infelizmente e com certeza voltará para casa para dormir", disse a tia de outro aluno.

A presidente do Sindicato, Helenir Schürer, explicou que o movimento é por tempo indeterminado e que, mesmo com a possibilidade de corte de ponto dos servidores, a orientação é para que seja feito um ponto paralelo, caso o governo do Estado efetive o corte. “Em todas as greves tem anúncio de corte de ponto, mas nós debatemos muito e vamos nos manter paralisados”, garantiu Helenir. Segundo ela, a mobilização deve ser semelhante à realizada em 2008, com a expectativa de que a adesão se amplie. “A greve vai começar, com a necessidade de crescimento”, acrescentou

O primeiro encontro de negociação foi agendado logo após a assembleia do magistério, na própria sexta-feira. A audiência está marcada para esta terça-feira, às 9h, no Palácio Piratini. Para debater a paralisação e a pauta de reivindicações dos educadores gaúchos, que já havia sido entregue ao Executivo, no ano passado, devem participar representantes do governo estadual.

A direção do Cpers exigiu a presença dos secretários estaduais da Fazenda, da Casa Civil e do secretário-adjunto da Educação — já que o secretário Carlos Vieira da Cunha está em férias, após ter o seu pedido de afastamento do cargo negado pelo governador José Sartori, dia 11 de maio.



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