Concurso para o Magistério termina com 8,4% de abstenção

Concurso para o Magistério termina com 8,4% de abstenção

Uma das provas mais concorridas do Estado reuniu quase 64 mil candidatos

Dico Reis e Nildo Júnior

Prova deste domingo reuniu quase 64 mil candidatos

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Dos 69.498 candidatos inscritos para disputar uma das 10 mil vagas de professor do Quadro de Carreira do Magistério Estadual neste domingo, 5.837 não compareceram aos locais de prova. Conforme a a Fundação para o Desenvolvimento de Recursos Humanos (FDRH), organizadora do concurso, a abstenção chegou a 8,4%. Do total de inscritos, 59.150 eram mulheres.

A prova, uma das mais concorridas do Rio Grande do Sul, foi realizada em 147 escolas de 30 municípios. Os candidatos respoderam a 60 questões objetivas integradas em dois módulos e precisam ter 60% de acerto em cada módulo.

Os salários oferecidos variam de R$ 488,52 e R$ 1.355,64, para jornada de 20 horas semanais. Das vagas, 26% são destinadas às cotas; 16% aos candidatos negros e pardos e 10% às pessoas com deficiência.

O prazo de validade do concurso público é de dois anos, prorrogável por igual período. As vagas disputadas são para as áreas de Linguagens, Matemática, Ciências da Natureza, Ciências Humanas, Educação Básica: Etapas e Modalidades, Educação Profissional e suas Tecnologias (Produção Alimentícia, Recursos Naturais, Controle e Processos Industriais, Infraestrutura, Informação e Comunicação, Gestão e Negócios, Saúde, Hospitalidade e Lazer, Produção Cultural e Design, Produção Industrial e Eixo Interdisciplinar).

Opiniões diferentes

Em Porto Alegre, o Instituto de Educação Flores da Cunha tinha 916 inscritos, mas apresentou cerca de 12% de abstenção. A professora de Educação Infantil na rede privada Franciele Belmonte da Silva, de 26 anos, acho a prova muito fácil. “Ela estava bem mais acessível que a do ano passado. A prova teve bastante base teórica e foi fácil para quem estudou”, afirmou.

No Colégio Júlio de Castilhos, uma ambulância da Ecco Salva estava de prontidão para qualquer emergência médica durante o concurso. Além da prova objetiva, com 60 questões, teve ainda a de títulos, que é classificatória. A objetiva é eliminatória e com 80% de peso na nota final.

A pedagoga Alice Mezacasa, de 26 anos, considerou a prova enfadonha. “Estava bastante acessível, mas achei a prova cansativa porque a gente tinha que voltar o tempo inteiro no texto. Eu tenho experiência com crianças e busco vaga nas séries iniciais”, explicou.

A professora Angélica Martins, que leciona na escola Walt Disney, em Viamão, considerou o exame complicado. “Eu achei a prova de português difícil. Estou fazendo o concurso para séries iniciais porque gosto de trabalhar com crianças”, comentou.

A professora de Educação Infantil da rede privada Ana Carolina Lázaro, 25 anos, também achou a prova fácil. “Eu nem estudei, em função do trabalho e da família, mas os assuntos abordados estão dentro do dia a dia do professor. Eu gosto muito de trabalhar com crianças e espero ser contratada”, garantiu.


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