Cpers pede na Justiça que governo não desconte salário dos grevistas

Cpers pede na Justiça que governo não desconte salário dos grevistas

Professores da rede estadual de ensino estão em greve há dez dias

Paulo Roberto Tavares / Correio do Povo

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O Cpers/Sindicato entrou, na tarde desta quinta-feira, com uma ação preventiva na Justiça para que o governo do Estado não desconte o salário dos professores em greve, até o término das negociações. Os professores da rede estadual de ensino estão em greve há dez dias.

A informação foi repassada durante o protesto feito pela entidade, em frente a sede da Secretaria da Educação (Seduc), na avenida Borges de Medeiros. No local, centenas de pessoas, entre professores, estudantes trabalhadores em educação se reuniram, trancando a via nos dois sentidos por cerca de duas horas.

O ato foi em repúdio pelo fato de o portão do Centro Administrativo Fernando Ferrari (CAFF) ter sido fechado, impedindo a entrada de qualquer pessoa.

O que chamou a atenção foi a volta das sinetas, que durante a greve no governo Simon foram muito usadas pelos professores, que se concentravam em frente ao Palácio Piratini. Em frente a Seduc, os grevistas gritaram palavras de ordem, algumas agressivas, dirigidas ao secretário da Educação, José Clóvis de Azevedo e ao governador.

A marcha iniciou na sede do sindicato, no Centro, passando pela rua doutor Flores, Salgado Filho, parando na Borges de Medeiros. Segundo o Cpers, a caminhada reuniu cerca de 3 mil pessoas.

Ironicamente, 14 minutos antes da chegada dos professores, as crianças da creche fizeram um desfile dentro do CAFF. A turma de crianças foi precedida pela banda da Brigada Militar (BM). Quando os manifestantes chegaram, a banda ainda tocava a música, mas desistiu após o som ser abafado pelo carro de som.

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