Cpers protesta contra pacote de Sartori e do governo federal
Sindicato alerta que está se mobilizando para hoje e amanhã em Porto Alegre
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O Cpers argumenta que as propostas do Executivo alteram a gestão do Estado e atingem diretamente direitos dos servidores públicos estaduais, retirando direitos históricos dos trabalhadores, mantendo o parcelamento dos salários do funcionalismo, fechando fundações, acabando com empregos e privatizando o Estado. Segundo os dirigentes do sindicato dos trabalhadores em Educação, são propostas como o 13º Salário sem data limite para o seu pagamento, a extinção da licença prêmio, aplicação de novas regras para o tempo de serviço e, ainda, a retirada da remuneração de servidores cedidos para a atuação em entidades sindicais. “A nossa mobilização precisa ser permanente, conclama a presidente do Cpers, Helenir Aguiar Schürer.
Outra importante mobilização que envolve o Magistério público gaúcho é o ato contra a reforma da Previdência, que foi, recentemente, proposta no país pelo governo do presidente Michel Temer; e o pacote de mudanças anunciadas pelo governador Sartori. A atividade de embate às medidas governamentais é promovida pela Frente Brasil Popular, movimento no qual o Cpers integra; e que prevê manifestações para amanhã, às 18h, na Esquina Democrática, no Centro da Capital.
A direção do Cpers justifica que o parecer do deputado Alceu Moreira a favor da admissibilidade da PEC 287, que trata sobre a reforma da Previdência, já foi aprovado, por 30 votos a 20, na madrugada do último dia 15/12, na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara (CCJ). E alerta que, em fevereiro do ano que vem, na volta do recesso parlamentar, vai ser instalada uma comissão especial para discutir essa proposta.
A mobilização sindical visa também pressionar os deputados estaduais a votarem contra o pacote de medidas do governador Sartori, cuja votação na AL deve ocorrer nos próximos dias.