Comunidades escolares atingidas pelas enchentes no Rio Grande do Sul reuniram-se, nesta semana (em 4/6), com representantes da Comissão de Educação da Assembleia Legislativa. Diretores, professores e pais de alunos reclamaram da falta de diálogo com a Secretaria Estadual da Educação (Seduc).
Nei Colombo, diretor da Escola Brasília, em Porto Alegre, afirmou que, do bairro Menino Deus ao Sarandi, 250 escolas ficaram submersas, e a orientação da Secretaria foi esperar a água baixar. Ainda declarou que, no caso da instituição que dirige, foi preciso contratar uma empresa especializada e organizar um mutirão para limpeza da escola, não havendo um plano próprio da Seduc para reparo dos espaços.
Entre outros membros das comunidades escolares, a diretora da Escola Moinhos, de Estrela, Beatriz Reckzigel, denunciou o alagamento sofrido pelo prédio da instituição, cuja estrutura foi gravemente danificada. Manoela Ávila, da Escola João Goulart, no bairro Sarandi, em Porto Alegre, declarou que ainda é impossível acessar o prédio da escola e que todos os equipamentos de ensino foram perdidos.
A deputada Sofia Cavedon defendeu que os recursos do governo estadual sejam repassados diretamente às escolas afetadas, e informou que as demandas apontadas na Comissão serão comunicadas à Seduc e ao MP-RS.