FGV nega que Carlos Decotelli tenha sido professor da fundação
Nomeado para o Ministério da Educação (MEC) alega que foi docente entre os anos de 2001 e 2018
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A Fundação Getúlio Vargas (FGV) negou nesta terça-feira que Carlos Decotelli, nomeado para o Ministério da Educação(MEC), tenha sido professor das escolas da instituição. Em seu currículo, Decotelli informou ter sido professor na FGV entre 2001 e 2018. Não há informações sobre o vínculo do nomeado para o MEC com a instituição em 2019, no entanto, no ano seguinte, registrou que foi coordenador do MBA da fundação.
A informação foi desmentida pela FGV. Em nota, informou que Decotteli atuou "apenas nos cursos de educação continuada, nos programas de formação de executivos e não como professor de qualquer das escolas da Fundação". "Da mesma forma, não foi pesquisador da FGV, tampouco teve pesquisa financiada pela instituição", finalizou.
As inconsistências registradas em seu currículo ameaçam a permanência de Decotelli no cargo. Sua posse, prevista para esta terça-feira, está incerta. Numa tentativa de arrefecer os ânimos, o nomeado para o MEC irá se encontrar com o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ).
Na noite desta segunda-feira, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) escreveu em redes sociais que Decotelli vem enfrentando todas as formas de deslegitimação para o ministério por inadequações curriculares. "O sr. Decotelli não pretende ser um problema para a sua pasta, bem como, está ciente de seu equívoco", disse.