Institutos federais do país comemoram 16 anos
Este ano, o MEC promete criar 100 novos campi de institutos federais em todo o país

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Criados em 2008, os Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia (Ifets) totalizam hoje mais de 600 unidades espalhadas pelo país, oferecendo Educação Profissional pública e gratuita. Para 2025, é prevista a ampliação deste ensino. Em março de 2024, o Ministério da Educação (MEC) anunciou a criação de mais 100 novos campi pelo Brasil, num investimento previsto de R$ 2,5 bilhões, até 2026.
Os institutos federais são autarquias vinculadas ao MEC que, ao fechar 2024 (em 29/12), comemoraram 16 anos de existência. Criados pela Lei n° 11.892/2008, sancionada pelo então presidente Luiz Inácio Lula da Silva, os Ifets oferecem Educação Profissional pública, gratuita e de qualidade em todos os estados brasileiros. A proposta é apoiar e contribuir para a interiorização do ensino; a redução das desigualdades sociais e educacionais; e o desenvolvimento do Brasil.
“A rede de institutos federais atende 1,5 milhão de estudantes e oferece vagas em mais de 12 mil cursos em todo o Brasil, com base nas demandas de cada região”, revela o ministro da Educação, Camilo Santana. “Já anunciamos a criação dos 100 novos espaços e, nesse aniversário da rede, renovamos o compromisso de seguir trabalhando para fortalecer, cada vez mais, as unidades existentes”, assinala.
Para a expansão dos Ifets, as 100 novas unidades estão sendo implementadas com recursos do Novo Programa de Aceleração do Crescimento (Novo PAC). A previsão é de que, até 2026, os campi autorizados já estejam em funcionamento. A iniciativa visa criar 140 mil vagas, principalmente para cursos técnicos integrados ao Ensino Médio.
O secretário de Educação Profissional e Tecnológica do MEC, Marcelo Bregagnoli, revela que os novos campi estão sendo instalados em regiões ainda sem Institutos ou com baixo número de matrículas em cursos técnicos de nível médio em relação à população da região. A expansão é uma das ações voltadas ao cumprimento do Plano Nacional de Educação (PNE), que prevê triplicar as matrículas da Educação Profissional técnica de nível médio, com pelo menos 50% da expansão no segmento público.