“O governo nos jogou novamente para a greve”, afirma presidente do Cpers

“O governo nos jogou novamente para a greve”, afirma presidente do Cpers

Professores estaduais paralisam a partir desta terça-feira

Vitória Famer / Rádio Guaíba

Professores irão protestar nesta terça-feira em frente ao Palácio Piratini

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Os professores da rede pública do Rio Grande do Sul entram em greve a partir de terça-feira para pressionar os deputados estaduais a votar contra o pacote que extingue fundações e prevê demissões de servidores enviado pelo governador José Ivo Sartori à Assembleia Legislativa. A presidente do Cpers, Helenir Schürer, adiantou que, em uma reunião de sindicatos unificados, que acontece na manhã desta terça-feira, a intenção é que demais entidades também realizem greve ao menos nos dias de votação do pacote.

Para terça-feira, um ato a partir das 14h está marcado para ocorrer no Largo Glênio Peres e seguir até a Praça da Matriz. “Amanhã diversas entidades farão as suas assembleias. Há um sentimento de chamar greve de todas elas para os dias de votação e vamos preparar, amanhã, um grande dia de todas as categorias. Às 14h fazer a concentração no Largo Glênio Peres e depois subir para o Palácio Piratini”, explicou Helenir.

Questionada como ficam os alunos em função da greve no final do ano letivo, a presidente do Cpers declarou que o governo “jogou” os professores para essa situação a partir do momento que tenta aprovar uma medida que poderá não mais obrigar o estado a pagar o salário de servidores em um dia específico.

“Infelizmente, o governo nos jogou novamente para a greve. E hoje a situação, onde o governo busca aprovar na Assembleia que não tenha mais dia para pagamento dos servidores, que ele poderá pagar de 60 em 60 (dias), de 90 a 90 (dias), porque não terá mais nada que diga quando ele poderá pagar os servidores, isso está atingindo brutalmente a nossa família. Então nós chamamos a greve até a votação do pacote. É óbvio que o governo pode, retirando o pacote, causar que nós retornemos à escola com toda a tranquilidade”, declarou a presidente do Cpers.

A greve pretende durar até os dias de votação no parlamento, que ocorre entre 20 e 23 de dezembro.



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