Piratini analisa contraproposta do Cpers até esta quinta
Professores realizam assembleia na sexta-feira para definir rumou ou fim da greve
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“Trouxemos nossa contraproposta e apresentamos para o deputado. Pedimos também que ele ajude, junto ao governo, para ver se conseguimos ampliar um pouco mais a nossa proposta para que possamos melhorá-la para avaliação da categoria. Com relação à finalização da greve, somente a categoria poderá dizer”, explicou Helenir.
O Cpers apontou que professores só devem encerrar a greve se o governo firmar compromissos com os profissionais, como o corte do diferencial no salário por difícil acesso, garantia de reposição das aulas sem corte do ponto e formulação de um calendário de reposição das perdas salariais com a inflação. No entanto, com relação ao possível compromisso do governo em ao menos confirmar a reposição inflacionária, Gabriel Souza expôs que não há garantia de reposição, em função da crise financeira.
“Governo está aberto ao diálogo”
“Não há sinalização em virtude da crise financeira que inclusive impede o governo de pagar a atual folha de pagamento sem parcelamento. A contraproposta do Cpers, que chegou em minhas mãos agora, eu me comprometi a ajudar na interlocução com o governo do Estado para avaliar a possibilidade de avanços. O importante é que o governo está aberto ao diálogo e querendo o fim da greve para que possamos voltar às aulas, a partir de segunda-feira, em todas as escolas gaúchas, correndo atrás do calendário escolar atenuando o prejuízo que a comunidade escolar acaba levando em virtude da paralisação”, apontou Souza.
A primeira e única oferta do Piratini até o momento é a manutenção do pagamento adicional para quem trabalha em locais de difícil acesso. Na sexta-feira, os professores se reúnem em uma assembleia para decidir se vão acatar a posição do governo, que deverá ser apresentada amanhã.