Professores do ensino particular decidem participar da greve geral do dia 11
Educadores acreditam que a solução para o Brasil não é "aumentar as injustiças sociais"
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“A solução dos problemas econômicos e sociais do país não passa pelo aprofundamento das desigualdades e injustiças sociais”, destacou o professor Marcos Fuhr, diretor do Sindicato dos Professores do Ensino Privado. “As iniciativas do governo federal impactam profundamente no trabalho dos professores”, completou.
Os professores do sindicato são contra a PEC 241/55, que congela por 20 anos o orçamento da União, à MP 746, que reforma o ensino médio; às iniciativas legislativas e judiciais que autorizam a terceirização das atividades-fim e a proposta da reforma da previdência, que estabelece a idade mínima de 65 anos para aposentadoria.
Na assembleia, também foi aprovado o apoio dos professores ao movimento de ocupação das escolas pelos estudantes do Rio Grande do Sul, que tem uma pauta de reivindicações semelhante à da categoria. O Dia Nacional de Greve foi organizado pelas centrais sindicais para protestar contra as decisões tomadas pelo governo do presidente Michel Temer (PMDB) que, segundo elas, estaria “roubando” os direitos dos trabalhadores e dos cidadãos.