Sobre o que tratam os novas leituras obrigatórias da Ufrgs para 2026

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Lista de leitura obrigatória para o vestibular ganhou quatro novos títulos

Correio do Povo
Obras substituem outras quatro, que integravam a lista desde 2023

Obras substituem outras quatro, que integravam a lista desde 2023

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Quatro novos títulos passam a integrar a tradicional lista de leituras obrigatórias para o vestibular da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs). Neste ano, a relação de 15 obras tem como novidade Quincas Borba, de Machado de Assis; O demônio familiar, de José de Alencar; Mrs. Dalloway, de Virginia Woolf; e Luanda, Lisboa, Paraíso, de Djaimilia Pereira de Almeida.

Os novos títulos vão substituir outras quatro obras que integravam a relação desde 2023. São elas: Lisístrata, de Aristófanes; Várias histórias, de Machado de Assis; A falência, de Júlia Lopes de Almeida; e Coral e outros poemas, de Sophia de Mello Breyner Andresen.

Confira abaixo sobre o que tratam as obras que agora integram a lista de leituras obrigatórias.

Quincas Borba, de Machado de Assis

O romance brasileiro, publicado pela primeira vez em 1891, trata sobre ascensão social, ambição, exploração material e moral, entre outros temas. O livro conta a história de Rubião que, após receber toda a herança do filósofo louco Quincas Borba, muda-se para a Corte.

O demônio familiar, de José de Alencar

Segunda comédia de Alencar, a peça é dividida em quatro atos. Teve estreia em 1857, no Ginásio Dramático, e publicada no ano seguinte. A história se passa no Rio de Janeiro na segunda metade do século XIX e trata da família da viúva Dona Maria, cujo filho mais velho, Eduardo, é médico recém-formado e assume a posição de líder familiar.

Mrs. Dalloway, de Virginia Woolf

Transitando entre o romance psicológico e o ensaio filosófico, a obra é a mais conhecida da autora e foi publicada em 1925. O livro narra um dia da vida da famosa protagonista Clarissa Dalloway. Ela percorre as ruas de Londres da década de 1920 preparando uma festa que será realizada naquela noite. O livro se consagrou tanto pelo experimentalismo linguístico e por retratar as transformações da Inglaterra no entre guerras.

A Visão das Plantas, de Djaimilia Pereira de Almeida

O romance da escritora angolano-portuguesa foi publicado em 2019. O livro conta a história de Celestino, um homem que substitui um passado violento por um amor delicado e cuidadoso pelas plantas. A obra apresenta uma reflexão sobre o bem e o mal, e sobre como a natureza parece indiferente à moralidade.

O livro entrou para a lista de leituras obrigatórias do vestibular após a substituição de outro título da mesma autora. A obra “Luanda, Lisboa, Paraíso”, divulgada inicialmente, precisou ser trocada por conta da indisponibilidade no mercado editorial brasileiro.

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